Síria: Ofensiva contra EI no leste parada devido a risco para os civis

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Porto Canal com Lusa

Campo petrolífero de Al-Omar, Síria, 19 fev (Lusa) -- A ofensiva contra a última bolsa do grupo Estado Islâmico (EI) no leste da Síria está hoje parada, pelo quarto dia consecutivo, por se temer pela sorte dos civis retidos pelos 'jihadistas', segundo as Forças Democráticas Sírias (FDS).

A ONU também exprimiu hoje a sua preocupação em relação às cerca de "200 famílias, entre as quais várias mulheres e crianças, que aparentemente estão presas na pequena área ainda sob controlo do EI".

"O EI impede aparentemente a saída de muitos deles", sublinhou num comunicado a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

As FDS, aliança árabe-curda que têm combatido o EI com o apoio de uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, consideram que a prioridade neste momento é assegurar a saída da área dos civis que são utilizados como "escudos humanos" pelos 'jihadistas'.

"Queremos isolar os civis para os retirar, antes de iniciar o assalto", indicou hoje à agência France-Presse um porta-voz das FDS, Mustefa Bali, sem dar mais pormenores sobre o que está a ser feito para o conseguir.

Depois de terem conseguido controlar vastas zonas da Síria e do Iraque, os 'jihadistas' estão agora encurralados numa pequena área de meio quilómetro quadrado em Baghouz, na província de Deir Ezzor, no leste da Síria.

Os combatentes do EI estão entrincheirados em túneis na aldeia de Baghouz e rodeados de minas enterradas para impedir o avanço das FDS.

Os 'jihadistas' só têm duas opções, "renderem-se ou morrerem no combate", assinalou Bali.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, desde o início de dezembro perto de 40.000 pessoas, principalmente familiares de 'jihadistas', fugiram do último reduto do EI no leste sírio.

Os homens suspeitos de pertencerem ao EI estão em centros de detenção, enquanto os civis, entre os quais mulheres e filhos de 'jihadistas', são transferidos para campos de deslocados no norte da Síria.

PAL // FPA

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