PSD/Convenção: Proposto alargamento da solução do cheque-cirurgia a consultas e exames

| Política
Porto Canal com Lusa

Santa Maria da Feira, Aveiro, 16 fev (Lusa) - O Conselho Estratégico Nacional do PSD propôs hoje o alargamento da solução do cheque cirurgia às consultas e aos exames complementares de diagnóstico para quando é atingido o tempo limite de espera dos utentes.

O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite apresentou hoje, em conferência de imprensa, as principais conclusões da reunião setorial da saúde da primeira Convenção Nacional do Conselho Estratégico Nacional do PSD, que hoje decorre em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, podendo a discussão sobre este setor resumir-se em "duas palavras: humanização e acesso à saúde" e "quatro ideias".

"Foi reconhecido que tem havido uma violação constante dos tempos máximos de resposta garantida e que tal não é aceitável para nós como sociais-democratas", começou por enunciar.

Atualmente, existe já em funcionamento um programa, o SIGIC [Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia] que, conforme explicou Ricardo Baptista Leite, "garante que quando uma pessoa atinge o limite de espera para a realização de cirurgia, o hospital é obrigado a emitir um 'voucher' para que possa recorrer ao terceiro setor ou ao setor privado para ter uma resposta de imediato".

"O alargamento de uma solução desta natureza como um mecanismo de apoio à gestão para identificar falhas no sistema e para garantir que os utentes não tenham que esperar, o alargamento desse sistema de 'vouchers' para as consultas e para os exames complementares de diagnóstico para que o utente não tenha que esperar", propôs.

Quem deve financiar estes cheques, segundo o PSD, é o hospital de origem.

Outra das três ideias defendidas para a saúde foi a "mudança no modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde", com a incorporação de fatores de humanização do sistema e "premiar os ganhos efetivos em saúde".

Criar a figura do gestor do utente e uma aposta na prevenção e promoção da saúde, com um Ministério da Saúde e do Bem-estar, foram outras das ideias adiantadas por Ricardo Baptista Leite.

Para o deputado do PSD, "o maior legado do PS e de António Costa para o Serviço Nacional de Saúde é que o transformou no SNS dos pobres".

"O SNS tem sido mal gerido, é ineficiente, com profundas desigualdades e com dívidas que têm vindo a avolumar-se e que é profundamente injusto", resumiu.

JF // JPS

Lusa/fim

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