Autocarro da Resende que ardeu em Matosinhos ia para abate no segundo trimestre

| Norte
Porto Canal com Lusa

O autocarro da Resende que ardeu esta terça-feira em Matosinhos ia para abate no segundo trimestre deste ano, juntamente com “cerca de dez igualmente sinalizados”, avançou à Lusa fonte da sociedade ViaMove, nova operadora de transportes públicos do concelho.

Atualizado 13-02-2019 11:37

Sobre o acidente que ocorreu esta manhã em Guifões, Matosinhos, no distrito do Porto, Pedro Morais, da ViaMove, adiantou que o autocarro, de 1999, ia para abater no âmbito do “recondicionamento em curso da frota”.

“Vamos redobrar os esforços no supervisionamento da frota da Resende”, disse.

Falando num processo de remodelação complexo, Pedro Morais explicou que a nova operadora de transportes públicos já adquiriu dez autocarros, dos quais quatro novos, quatro com cerca de dois a três anos e dois com dez anos justamente para substituir os que já não reúnem condições de circulação.

Pedro Morais referiu ainda que a sociedade está a averiguar a origem do acidente.

Um autocarro da Resende, operadora que desde janeiro integra a sociedade ViaMove, ardeu por volta das 07:30 em Guifões, Matosinhos, não tendo resultado qualquer ferido.

A bordo da viatura não seguiam passageiros, porque a operação ainda não tinha começado, daí ir vazio, explicou Pedro Morais.

A empresa ViaMove, detida em 51% pelo Grupo Barraqueiro e em 49% pela Resende, é desde 01 de janeiro a nova operadora de transportes públicos de Matosinhos.

A ViaMove substituiu a operadora Resende, cuja concessão terminou a 31 de dezembro de 2018, e que era alvo de críticas por má qualidade dos veículos, bem como por relatos de sucessivos atrasos ou falhas de carreiras.

Esta mudança implicou a aquisição de novos autocarros, a criação de novas linhas e de uma nova imagem.

Contactada pela Lusa, a Câmara Municipal de Matosinhos referiu que a transformação no serviço de transportes, a renovação de frota e o recondicionamento de viaturas, resultantes da criação de um novo operador privado, está em curso até final de março, conforme tinha sido anunciado em dezembro.

“Esta não é uma transformação fácil. Está a mudar-se muita coisa em pouco tempo, até porque não podemos correr o risco de que haja falhas no serviço, que serve dezenas de milhar de utentes todos os dias”, frisou.

Na nota, o município garantiu estar a tomar as medidas necessárias junto do novo operador para que incidentes como o de hoje passem a ser "coisa do passado", à medida que as viaturas sem condições para circular sejam substituídas, de modo a que os matosinhenses possam voltar a ter orgulho nos seus transportes.

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