Um terço dos heliportos hospitalares impedidos de receber voos noturnos

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Porto Canal com Lusa

Um terço dos heliportos hospitalares, incluindo o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, estão impedidos de receber voos noturnos de emergência médica por não cumprirem vários requisitos técnicos como a ausência de sinalização luminosa de auxílio à aterragem.

Atualizado 16-01-2019 10:50

De acordo com a edição de hoje do Jornal de Notícias, que cita dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), das 33 unidades hospitalares que têm instalações para receber helicópteros, em dez está proibida a aterragem de voos noturnos, entre os quais o Hospital de Santa Maria, que tem de usar os aeroportos militares de Lisboa.

Os hospitais de Guimarães e Lamego, no distrito de Viseu, não têm certificação para qualquer voo.

A proibição foi imposta pela ANAC, entidade responsável pela certificação e fiscaliza.

No que diz respeito ao hospital de Guimarães, a ANAC, citada pelo jornal, adiantou "que está fechado por não reunir condições para a operação" e em Lamego não terá sido solicitada a certificação.

As bases de Figo Maduro ou Academia Militar, na Estefânia, têm sido a resposta para hospitais como o Hospital de Santa Maria, que não recebem helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) à noite.

Também o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, que teve a primeira equipa de helitransporte médico no país, em 1997, falta a certificação de voos noturnos, segundo indica o jornal.

A lista de heliportos que não permitem aterragens noturnas inclui ainda os hospitais Garcia de Horta, em Almada, de Santarém, de Tomar, dos Covões, em Coimbra, de Mirandela e o Dr Nélio Mendonça, no Funchal.

Aos 33 heliportos hospitalares, juntam-se mais 11 que recebem hélis de emergência médica que são propriedade de câmaras, bombeiros, Porto de Sines (um) e de privados (um), em Massarelos, no Porto.

Além da falta de sinalização, a ANAC adianta ainda que a proibição de voos à noite também se deve "à inspeção regular".

Este cenário, segundo o JN, verifica-se há mais de duas décadas após o arranque do serviço de helicópteros de emergência médica.

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