Pelo menos seis mortos em ataque a parada militar no sul do Iémen

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Porto Canal com Lusa

Sanaa, 10 jan (Lusa) - Pelo menos seis soldados da coligação internacional liderada pela Arábia Saudita que apoia o Governo do Iémen morreram hoje num ataque dos rebeldes com um 'drone' a uma parada militar nos arredores de Aden (sul).

O ataque na Al-Anad Air Base teve como alvo altos responsáveis militares do governo iemenita reconhecido internacionalmente e ameaça os esforços de paz patrocinados pela ONU para terminar a guerra desencadeada em 2014.

Os rebeldes Huthis reivindicaram o ataque através do portal de notícias pró-rebelde al-Masirah, indicando que visava "invasores e mercenários" e que causou "dezenas de mortos e feridos".

Responsáveis iemenitas que não quiseram ser identificados referiram que entre os feridos estão o responsável pelos serviços de informação do Iémen, Mohammad Saleh Tamah, o comandante Mohammad Jawas e o governador da província de Lahj, Ahmed al-Turki.

"Mais uma vez isto prova que as criminosas milícias Huthi não estão prontas para a paz e que estão a explorar as tréguas para se expandirem e reforçarem", disse o ministro da Informação, Moammar al-Eryani, defendendo ser "tempo de a comunidade internacional apoiar o Governo legítimo e forçar as milícias a entregarem as armas e a saírem das cidades".

Eryani referia-se às tréguas na cidade portuária de Hodeida (noroeste), que entraram em vigor a 18 de dezembro e que resultaram de um acordo obtido após oito dias de discussões em dezembro na Suécia entre o Governo do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi e os rebeldes.

Na quarta-feira, o emissário da ONU para o Iémen, Martin Griffiths, pediu às partes envolvidas na guerra "progressos substanciais" antes de ocorrer uma nova ronda de discussões para que esta seja produtiva.

Ainda não foi avançada qualquer data ou local para a nova ronda de negociações, mas Griffiths disse esperar que a reunião possa ocorrer "num futuro próximo". O Kuwait ou a Jordânia foram referidos como locais possíveis.

"As duas partes respeitam globalmente o cessar-fogo e há uma baixa significativa das hostilidades", disse Griffiths dirigindo-se ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A guerra no Iémen, desencadeada em 2014, já matou mais de 16.000 pessoas e criou a pior situação humanitária do mundo, segundo a ONU.

PAL (MIM) // FPA

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