Macron critica "inadmissível violência" e anuncia aumento do salário mínimo e redução nos impostos

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Porto Canal com Lusa

Paris, 10 dez (Lusa) -- O Presidente Emmanuel Macron criticou hoje a "inadmissível violência" dos protestos em França, prometeu utilizar "todos os meios para restaurar a calma", e anunciou em simultâneo uma subida do salário mínimo e uma redução nos impostos.

Num discurso dirigido ao país, após várias semanas de contestação do movimento de protesto "coletes amarelos" que alastraram a várias regiões do país e implicaram violentos confrontos com as forças policiais, Macron anunciou um aumento de 100 euros no salário mínimo e uma redução dos impostos para os reformados e trabalhadores.

Macro reconheceu que as suas palavras "feriram algumas pessoas" no passado, considerou justificado o descontentamento que originou os protestos, e optou por anunciar um "estado de emergência económica e social" para enfrentar a situação.

Fontes policiais citadas pela agência noticiosa AFP referiam hoje que desde 17 de novembro, a primeira ação dos "coletes amarelos", foram identificadas 4.523 pessoas em todo o território, e que implicaram 4.099 detenções.

No último sábado, o "ato 4.º" desta mobilização inédita, foram identificadas cerca de 2.000 pessoas, um número recorde, e 1.709 foram detidas. A polícia mobilizou nesse dia cerca de 90.000 efetivos em todo o país, com mais de 8.000 destacados em Paris, onde decorreram os principais protestos.

PCR // EL

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