O Dragão Caixa recebe neste sábado (15h00) o primeiro jogo da Liga Europeia 2018/19. O FC Porto Fidelidade defronta o Wasken Lodi depois de ter vencido o Saint-Omer (6-2) em Vila Praia de Âncora – devido à interdição do pavilhão azul e branco – e o Reus (4-2) na Catalunha, a equipa de Guillem Cabestany regressa a casa para a 3.ª jornada do Grupo C da competição.

Durante a preparação para o jogo frente ao Wasken Lodi, a equipa portista foi surpreendida pela visita dos dois treinadores que se sagraram Campeões Europeus de hóquei em patins com o FC Porto em 1986 e 1990: Cristiano Pereira e José Fernandes, respetivamente.

Depois de recordarem as conquistas no Museu FC Porto, Cristiano Pereira e José Fernandes foram ao Dragão Caixa para deixar mensagens de incentivos ao atual grupo. “Acreditar” foi a palavra mais utilizada durante a conversa.

“Estão aqui reunidas todas as condições para se atingir o que vocês pretendem. É uma questão de tempo e o tempo está aí à frente, a uns meses de distância. A Liga Europeia é um objetivo do FC Porto há vários anos, há muito tempo que se fala do Tri, não é de agora”, recordou Cristiano Pereira, treinador responsável pela conquista da Taça dos Campeões Europeus em 1986.

A segunda Taça dos Campeões Europeus chegou em 1990, com José Fernandes como treinador. Desde então, o FC Porto tem lutado pelo Tri sem conquistar esse objetivo. José Fernandes acredita que os Dragões podem repetir a glória europeia na presente temporada: “Dói-me à brava quando me lembro que já há 28 anos que não conseguimos ser campeões europeus. A última vez foi comigo, em 1990, se calhar vocês ainda nem eram nascidos. Mas estas coisas são para ser deitadas abaixo. Já há 28 anos que não somos campeões europeus mas vamos lá, vamos ser este ano. Vamos acreditar!”

Guillem Cabestany ficou satisfeito com a visita dos treinadores e assumiu a ambição da equipa na Liga Europeia. “Já estava com vontade de ouvir esta mensagem, sobretudo o acreditar. É importantíssimo pensar que é possível conquistar esta taça, que escapou ao nosso e a vários outros grupos. Temos de acreditar que é possível e continuar a fazer as coisas como se estão a fazer. Espero que isto nos dê o clique que se calhar nos falta. Sinto o grupo mais unido que nunca e sinto que estamos mais perto que nunca”, rematou Cabestany.