Primeiro-ministro presente na inauguração do metro de Guadalajara, obra da Mota-Engil

| Política
Porto Canal com Lusa

Guadalajara, México, 27 nov (Lusa) -- O primeiro-ministro, António Costa, estará no domingo na inauguração do metro ligeiro de Guadalajara (México), construído pela Mota-Engil, exemplo de "um mercado em crescimento", disse à Lusa o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

O ministro Adjunto e da Economia falava à Lusa em Guadalajara, onde está para um encontro com investidores do estado de Jalisco, à margem da Feira Internacional do Livro, na qual Portugal é o país convidado.

O primeiro-ministro estará de visita oficial ao México no próximo fim-de-semana para a cerimónia de posse do novo presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e para o encerramento oficial da feira do livro.

Estará também na inauguração do metro de Guadalajara, "uma obra de engenharia muito complexa, feita em meio urbano" e que serve de exemplo para "uma presença crescente de Portugal no México", disse Pedro Siza Vieira.

A Mota-Engil é a maior empresa investidora portuguesa no México, onde está presente desde 2008.

Pedro Siza Vieira considerou que o México "não pode ser ignorado nas prioridades" de Portugal, quando se fala em diversificação dos parceiros económicos da economia portuguesa.

"É um mercado que está em crescimento, que precisa de conhecimentos que as empresas portuguesas têm. Estamos muito focados em aumentar as exportações portuguesas para o México", disse, referindo que há "complementaridades entre as duas economias", nomeadamente no setor automóvel e agro-alimentar.

No entender do ministro da Economia, "a feira do livro e a circunstância de Portugal ser o país convidado dá uma notoriedade muito grande" a Portugal.

"Com a Feira do Livro de Guadalajara, Portugal fez as primeiras páginas dos jornais mexicanos. Torna-se muito mais fácil fazer passar uma mensagem de investimento e de atração de investimento mexicano para Portugal, de incremento das nossas exportações quando temos toda essa notoriedade que nos é dada pela circunstância de ser país convidado", justificou.

SS // PJA

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