Equilíbrio do território é a maior ambição até 2020 -- Comunidade Região de Leiria

| Economia
Porto Canal / Agências

Leiria, 07 fev (Lusa) -- O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que integra dez concelhos, disse hoje que a maior ambição do plano de ação até 2020 é conseguir o equilíbrio do território ao nível das infraestruturas.

"[A maior ambição é] conseguirmos ter os territórios devidamente equilibrados em termos de infraestruturas e de sustentabilidade económica, que passa por mais empresas, o que significa mais postos de trabalho, de modo a que valha a pena viver, onde há tudo à disposição de todos", afirmou Raul Castro, em Leiria, após a apresentação do plano de ação.

O responsável, também presidente da Câmara de Leiria, garantiu que a concretização das infraestruturas, "no seu conjunto, vai garantir uma melhoria da qualidade de vida na região", salientando a importância de, "uma vez por todas", acabar com "guerra dos quintais".

Na apresentação do plano de ação, o autarca apontou 15 áreas distintas de intervenção, como a educação e a qualificação, a gestão integrada da água e resíduos, a proteção ambiental e o reforço da Investigação e Desenvolvimento.

Requalificação urbana e mobilidade sustentável, expansão do "cluster" dos moldes, ferramentas especiais e plásticas, a valorização económica da floresta e a diversidade da oferta turística são outros dos domínios de investimento.

"O que pretendemos é que em 2020 a Região de Leiria seja um território aberto ao mundo, com oportunidades de emprego, com crescimento económico, solidário e inclusivo e exemplo de autossuficiência energética", observou, garantindo: "Estamos todos empenhados, autarcas e membros do conselho estratégico [da CIMRL], no que defendemos como prioridades regionais".

Questionado sobre a eventualidade das dificuldades financeiras dos municípios e de crédito bancário poderem condicionar a execução de projetos, Raul Castro respondeu: "Estamos a contar que se mantenha o nível de comparticipação comunitária de 85 por cento. A prioridade, em todos os municípios, é dar ênfase às obras que são financiadas".

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, José Ferreira, referiu que o programa operacional regional tem uma dotação de 2,117 mil milhões de euros, notando que cerca de metade destina-se à competitividade.

"É extremamente importante que os agentes estejam conscientes de que este dinheiro terá de ser bem aplicado, numa perspetiva de obtenção de resultados".

À assistência, onde estavam autarcas e representantes de diversas entidades, o vice-presidente da comissão, que integra 100 concelhos, sublinhou: "Temos a última oportunidade para nos desenvolvermos de uma forma efetiva, é necessário que a aproveitemos, que não a desperdicemos. E as câmaras terão um papel fundamental, não só como investidores ainda de algumas obras, mas, sobretudo, como promotores de desenvolvimento económico".

O responsável da Sociedade Portuguesa de Inovação, consultora na elaboração do plano de ação da CIMRL, afirmou que as apostas europeias estão concentradas em três pilares -- empresas, ciência e tecnologia, e território -- nas quais Leiria tem "pontos muito fortes".

Augusto Medina considerou, a este propósito, que a Região de Leiria, "terá um papel muito importante nos próximos anos no país".

SR // SSS

Lusa/Fim

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