Madrid, 07 fev (Lusa) - O consórcio Grupos Unidos pelo Canal (GUPC), liderado pela espanhola Sacyr e pela italiana Impregilo, anunciou hoje que apresentou à Autoridade do Canal do Panamá (ACP) uma nova proposta, um acordo de financiamento, confirmando que as obras estão paradas.

Em comunicado remetido à Comissão do Mercado Nacional de Valores (CNMV), o consórcio afirma que continua à procura de um acordo de cofinanciamento que permita alcançar uma resolução.

Sem clarificar detalhes da proposta, o comunicado refere que abrange as "preocupações" da ACP e, ao mesmo tempo proporciona os fundos necessários para terminar a obra.

O consórcio disse também hoje que a ACP não pagou uma fatura de 50 milhões de euros nem procurou ajudar no financiamento do projeto para pagar aos subempreiteiros e trabalhadores.

Esse valor, acrescentou, não foi pago apesar de "todos os impedimentos existentes para o pagamento ser feito terem sido eliminados.

"Um acordo é a única solução que permite a continuação imediata das obras e a conclusão antecipada e mais eficiente do projeto em benefício da ACP e do Panamá", refere o comunicado.

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