Ministério Público investiga eventual peculato na Ação Social da Universidade do Minho

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Porto Canal com Lusa

As buscas realizadas aos Serviços Sociais da Universidade do Minho, em Braga, inserem-se num inquérito em que se investigam factos suscetíveis de integrarem, designadamente, o crime de peculato, disse esta sexta-feira à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República.

Atualizado 17-11-2018 11:42

Segundo a fonte, o inquérito não tem arguidos constituídos.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto e está em segredo de justiça.

Na quinta-feira, a Polícia Judiciária fez buscas na Universidade do Minho, numa investigação relacionada com a anterior gestão dos Serviços de Ação Social, disseram à Lusa fontes policiais e daquela academia

O anterior administrador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho, Carlos Silva, disse hoje à Lusa que foi ele mesmo quem entregou um processo no Ministério Público, que terá estado na base das buscas.

"Entreguei processo no Ministério Público, mas não posso dizer mais nada", adiantou Carlos Silva.

Fonte da PJ disse que as buscas decorreram ao longo de todo o dia de quinta-feira, na sequência de mandados de busca emitidos pelas autoridades judiciais.

Carlos Videira, assessor do atual administrador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho, confirmou que a investigação está relacionada com a anterior gestão daqueles serviços.

Carlos Silva foi administrador dos Serviços de Ação Social desde 1996, cargo que abandonou em outubro de 2017, sendo atualmente administrador executivo da InvestBraga, agência de desenvolvimento económico da Câmara de Braga.

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