Standard Bank defende que empresas brasileiras devem apostar em Moçambique

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Porto Canal com Lusa

São Paulo, 07 nov (Lusa) - O responsável pelos setores do petróleo e gás do Standard Bank defendeu hoje que as empresas de engenharia e construção brasileiras devem explorar as oportunidades em África, particularmente nos projetos do gás natural em Moçambique.

"O nosso principal objetivo hoje é sublinhar os benefícios e a escala das oportunidades em Moçambique para os nossos clientes brasileiros", disse Paul Taylor, em declarações ao site informativo Market4Traders.

O banco sul-africano, que tem como clientes brasileiros a mineira Vale ou a petrolífera Petrobras, está a recomendar investimentos em Moçambique como forma de as empresas brasileiras escaparem à recessão que a maior economia da América do Sul enfrenta, apontando os investimentos previstos de 55 mil milhões de dólares como uma boa oportunidade de diversificação.

O grupo Standard Bank, que tem como maior acionista o Banco Industrial e Comercial da China, com 20%, tem financiado as exportações alimentares para África e está a aconselhar as empresas brasileiras em fusões e aquisições no continente, escreve o Market4Traders.

Os clientes brasileiros estão a tentar desenvolver uma estratégia de negócio mais internacional, no seguimento da recente crise brasileira, mas é ainda cedo para dizer quais serão as políticas que o novo Presidente, Jair Bolsonaro, vai seguir, considerou a líder do banco no Brasil, Natália Dias.

"Essa é a nossa aposta; ainda temos de ver quais serão as principais medidas que [Bolsonaro] vai tomar sobre a política externa, temos de esperar para ver", disse a responsável do Standard Bank no Brasil.

África é um mercado relevante para o Brasil e vai continuar a crescer, não só para as empresas que constroem estradas, pontes e portos, mas para os exportadores alimentares brasileiros, considerou a responsável do Standard Bank no Brasil, defendendo que as companhias brasileiras, nomeadamente as agroalimentares, deviam procurar produzir em África para proteger a sua quota de mercado.

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