Moeda angolana em novos mínimos históricos face ao euro e dólar

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Porto Canal com Lusa

Luanda, 07 nov (Lusa) - A moeda angolana depreciou-se hoje para novos mínimos históricos, ao ser transacionada a 354,111 kwanzas/euro e 309,866 kwanzas/dólar, indicam dados do Banco Nacional de Angola (BNA).

Segundo o banco central angolano, a moeda de Angola, que, a 31 de outubro, se transacionava oficialmente 350,369 kwanzas/euro, já se depreciou 47,64% desde janeiro, quando valia 185,40 kwanzas/euro.

Em relação à moeda norte-americana, o kwanza voltou a depreciar-se e, depois de se transacionar a 308,233 kwanzas/dólar a 31 de outubro, já caiu 46,45% desde janeiro, quando se trocava a 165,92 kwanzas/dólar.

Acabadas as sessões de venda trissemanais de divisas em leilão aos bancos comerciais, iniciadas a 09 de janeiro último, o BNA está desde 01 deste mês a proceder a operações diárias aos bancos comerciais em Angola, tendo indicado que, em novembro, pretende colocar no mercado primário 850 milhões de dólares (732,75 milhões de euros).

Em setembro, o BNA anunciou que, a partir de 01 de outubro, deixaria de proceder à venda direta de divisas, pelo que as solicitações de compra de moeda estrangeira voltaram a ser unicamente apresentadas aos bancos comerciais autorizados.

Na ocasião, o BNA referiu ter, no âmbito da normalização do funcionamento do mercado cambial, retomado a venda de moeda estrangeira nos leilões de divisas sem indicação específica das operações ou importadores para os quais os fundos devem ser vendidos pelos bancos comerciais.

Segundo o BNA, o sistema ajustado de vendas diretas permitiu que o banco central angolano tivesse um entendimento mais preciso da metodologia necessária para a proteção das reservas internacionais e emitisse regulamentação e orientações aos bancos comerciais adaptados a esse objetivo.

Com esse sistema, o BNA assegurou ainda a alocação imparcial das divisas no pagamento dos atrasados e a atenuação das perceções negativas dos clientes sobre os critérios de seleção dos beneficiários aplicados pelos bancos comerciais.

O BNA entende agora que, após o período de maior intervenção, com o mercado cambial atualmente mais bem regulamentado e com maior regularidade na oferta de moeda estrangeira, estavam criadas as condições para que sejam novamente os bancos comerciais a realizarem a alocação de moeda estrangeira aos seus clientes.

No exercício das suas responsabilidades de supervisor e de autoridade cambial, o BNA comprometeu-se a trabalhar junto das instituições financeiras, para que esta transição seja bem-sucedida e ocorra sem quaisquer impactos negativos na atividade económica do país.

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