Ucrânia: Eurodeputados defendem sanções contra responsáveis pela repressão

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Porto Canal / Agências

Bruxelas, 06 fev (Lusa) - O Parlamento Europeu apelou hoje à adoção de sanções contra os responsáveis pela repressão violenta às manifestações na Ucrânia e defendeu a criação de uma missão permanente no país e de um pacote financeiro de apoio "de longo prazo".

Em duas resoluções aprovadas hoje em Estrasburgo, os eurodeputados exortam a União Europeia a aprovar limitações à circulação de responsáveis ucranianos envolvidos na morte de manifestantes e a congelarem bens colocados no espaço dos 28 Estados-membros.

O Parlamento Europeu quer ainda que seja disponibilizado um "pacote de apoio financeiro a longo prazo" a "um novo Governo interino credível, para aliviar a grave situação atual em relação aos pagamentos".

Numa das resoluções, os eurodeputados criticam a intenção da Rússia de "continuar a considerar a região da Parceria Oriental", onde se insere a Ucrânia, "como fazendo parte da sua esfera de influência".

"Só os cidadãos ucranianos devem ter o direito de decidir o futuro do seu país", defende o Parlamento Europeu.

Na quarta-feira, no final de mais uma deslocação a Kiev, capital da Ucrânia, a Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Catherine Ashton, exortou o poder ucraniano a "fazer muito mais" em termos de reformas.

Ashton reafirmou que a prioridade de Bruxelas é que haja rapidamente uma diminuição da violência e que para um apoio financeiro em conjunto com o Fundo Monetário Internacional o país deve "empenhar-se no caminho das reformas políticas e estruturais".

Antiga república soviética, a Ucrânia é há dois meses palco de manifestações maciças contra a decisão de Viktor Ianukovich de suspender os preparativos para assinar um acordo com a União Europeia e estreitar relações com a Rússia.

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