"Contratar Sérgio Conceição foi uma das melhores decisões que tomei"

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Porto Canal com fcporto.pt

A Tribuna VIP do Estádio do Dragão foi o cenário escolhido para a apresentação do livro “Até ao Mar Azul – as Páginas do Presidente”, no qual surgem compilados os textos de abertura da revista Dragões que Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, escreveu ao longo dos últimos cinco anos.

O evento, que decorreu esta terça-feira com entrada livre, teve Pedro Marques Lopes como principal anfitrião e contou, claro está, com a presença de Pinto da Costa, que lançou o livro “Até ao Mar Azul – as Páginas do Presidente” de forma a assinalar os 125 anos do FC Porto e a conquista do Campeonato Nacional 2017/2018.

Sérgio Conceição fez questão de estar presente na apresentação do livro antes de seguir para o estágio que antecede o FC Porto-Varzim, marcado para esta quarta-feira (19h00), no Estádio do Dragão, a contar para a 2.ª jornada do Grupo C da Taça da Liga. A obra, publicada pela editora Contraponto, já está à venda nas FC Porto Stores e em outros locais de referência.

Agradecimentos
“Agradeço do fundo do coração a publicação deste livro, mas estava renitente, por uma questão sentimental. Estava muito ligado a uma editora que tinha manifestado vontade de fazer muitas coisas comigo, mas por disposição do momento, não acedi. Disse que não ao meu amigo Dr. Paradela de Abreu, que já não está entre nós, e sentia que estava a trair a vontade dele, mas também tinha a certeza de que ele ficaria satisfeito com isto. Agradeço a insistência de todos, pois sem ela eu não teria acedido à publicação deste livro. Agradeço ao conselheiro, o Dr. Matos Fernandes, que mostrou logo disponibilidade para fazer o prefácio, com uma beleza e elegância de que só ele é capaz. Fico muito honrado pois está escrito e não vai sair daqui. Agradeço também ao meu amigo Pedro Marques Lopes, alguém com quem criei uma grande empatia. Gosto de estar com ele e acredito que ele também gosta de estar comigo. Fiquei feliz por ser ele a apresentar este livro, é uma honra para mim e mostra que os meus colaboradores mais diretos me conhecem bem, pois sabiam que ficaria feliz por ser ele a fazer a apresentação. Quando a amizade é grande, exageramos sempre no que dizemos dos nossos amigos, é normal.”

O livro
“Sempre que escrevo uma crónica, é aquilo que penso e sinto. Não escrevo para agradar a ninguém nem para ofender ninguém. Se alguém alguma vez se sentiu ofendido ou melindrado por algo que tenha escrito, peço desculpa, não foi essa a minha intenção. Foram cinco anos em que só ganhámos um Campeonato Nacional, mas esse valeu por cinco. Mas não escrevo só sobre futebol, também escrevi sobre o título europeu de bilhar, os títulos de andebol, de basquetebol, de hóquei em patins, do Desporto Adaptado, etc. Foram muitas vitórias, mas a cereja no topo do bolo foi o fantástico Campeonato Nacional conquistado na época passada. Há muitos momentos de felicidade neste livro, mas também há momentos em que se escreve com o coração a sangrar. Por exemplo, a carta que D. António me escreveu, ou a também a carta que o Dr. Almeida Santos me escreveu, e que poderá elucidar muita coisa que se passou na justiça do futebol. Foram momentos difíceis, mas não quis deixar de assinalar como importantes. A inauguração do Museu é um dos momentos de maior felicidade nestes 36 anos de presidência. Costumo referir o primeiro Campeonato, a Taça dos Campeões Europeus conquistada em Viena, a inauguração do Estádio do Dragão, a inauguração do Museu e o último Campeonato que vencemos. Escrever sobre tudo isto é muito fácil.”

Falhar e acertar
“Quando o Pedro Marques Lopes falou em enganos, creio que estava a referir-se ao Lopetegui. Tinha esperança que íamos virar a página e a realidade é que esteve quase, mas também sabemos o que se passava e que dificultou que isso acontecesse. Não retiro uma vírgula ao que escrevi na altura, pois até a seleção espanhola e o Real Madrid acreditaram. Não sei é se mais alguém vai acreditar, mas posso dizer que fui o primeiro a acreditar em Lopetegui e não me sinto isolado nisso. Se há algo de que me orgulho mesmo, foi do que escrevi sobre o nosso treinador Sérgio Conceição. Aquilo que refiro nesse capítulo é exatamente o que senti e tudo aconteceu num dia especial, pois era o 30.º aniversário da conquista de Viena. Quando me reuni com o Sérgio Conceição, tive a certeza de que ele ia ultrapassar as dificuldades em vir para o FC Porto, pois senti da parte dele uma grande vontade de vencer no nosso clube. Escrevi isso com uma convicção da qual não me arrependo. Hoje, todos sem exceção, dão essa decisão como uma das melhores que tomei em prol do FC Porto. Essa página foi especial, tal como a da conquista do último Campeonato Nacional. Só quem ama o Porto como eu, sabe o que se sente quando se recebe uma medalha da cidade. O Mar Azul que Sérgio Conceição tirou da Foz e trouxe para o Dragão inundou a cidade. Toda a cidade foi um Mar Azul. Nesse Mar Azul englobo toda a gente que viveu os anos maus do FC Porto, os quatro primeiros deste livro. Tivemos que lutar muito para inverter a situação. Vejam nisto páginas despretensiosas, nas quais só procurei não dar erros ortográficos.”

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