AngloAmerican anuncia investimento de mais de 5.000 MEuro na África do Sul até 2022

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Porto Canal com Lusa

Joanesburgo, 26 out (Lusa) - A multinacional AngloAmerican anunciou hoje um investimento de 6.000 milhões de dólares (5.200 milhões de euros) nos próximos quatro anos no setor mineiro na África do Sul.

De acordo com o administrador da AngloAmerican South Africa, Andile Sangqu, esse investimento será feito "na sustentabilidade e expansão" das operações mineiras na África do Sul, "o que significará a preservação de 72 mil postos de trabalho".

O gestor sul-africano, que falava na abertura de uma cimeira sobre investimento organizada pelo Governo, hoje inaugurada pelo Presidente Cyril Ramaphosa, em Joanesburgo, aplaudiu o chefe de Estado por "transformar" a África do Sul num ambiente favorável ao investimento.

A conferência, que reúne hoje e sábado, no norte da capital sul-africana, 1.000 delegados entre representantes do Governo, investidores nacionais e estrangeiros, líderes do setor privado e multinacionais com sede na África do Sul, pretende relançar a economia do país, em recessão pela primeira vez desde 2009.

Outras três empresas estrangeiras responderam também positivamente ao apelo lançado pelo chefe de Estado, anunciando mais 12.500 milhões de rands (752,7 milhões de euros) em novos investimentos no país, nos setores automóvel e das telecomunicações, casos da Rain, Mara e da alemã Mercedez Benz.

O Presidente Ramaphosa, que herdou do seu antecessor Jacob Zuma uma economia em recessão sob gestão do Congresso Nacional Africano, no poder desde 1994, anunciou em fevereiro o combate à corrupção na administração do Estado e o objetivo de captar 100 mil milhões de dólares (87.700 milhões de euros) nos próximos cinco anos, para relançar a economia mais desenvolvida do continente.

Ramaphosa recebeu recentemente garantias de investimento no total de 35.000 milhões de dólares (30.700 milhões de euros) da China, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, informou a presidência da República.

No início deste mês, Ramaphosa anunciou vários acordos entre o Governo e o patronato que, segundo afirmou, permitirão criar 275.000 empregos.

"O nosso objetivo é reconstruir um país através do corporativismo e inovação", sublinhou hoje o chefe de Estado na abertura da conferência.

Ramaphosa disse aos investidores que o seu Governo "está empenhado em garantir a proteção dos direitos de propriedade e investimento" no país, ao mesmo tempo que "prosseguimos como os nossos planos para acelerar a redistribuição da terra e corrigir as injustiças do passado".

"A nossa atuação reafirma a proteção constitucional do direito à propriedade. Quero reafirmar que a África do Sul está muito empenhada em respeitar o direito de propriedade", disse Ramahosa.

No seu discurso, o chefe de Estado sul-africano afirmou que a "exclusão de milhares de sul-africanos, particularmente no que se refere ao acesso a competências e propriedade de bens ativos, é o principal impedimento do crescimento da nossa economia e desenvolvimento da nossa economia".

"Isso explica a persistente pobreza, o desemprego e desigualdade que existe após cerca de 25 anos de democracia. É por esta razão que colocámos o crescimento económico e a criação de emprego no centro da nossa agenda nacional", afirmou o chefe de Estado.

CYH // PVJ

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