Incêndio no IPO do Porto terá sido provocado por curto-circuito. Doentes serão encaminhados para outros institutos ou hospitais
Porto Canal com Lusa
O presidente do Conselho de administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto disse esta quinta-feira à Lusa que o incêndio que deflagrou na sala de controlo de braquiterapia terá sido provocado por um curto-circuito num equipamento. Ao Porto Canal Laranja Pontes afirma que "estão a ser pensadas alternativas" para reencaminhar doentes para outros institutos ou hospitais enquanto o serviço não estiver totalmente operacional.
Atualizado 19-10-2018 12:11
Laranja Pontes afirmou que “neste momento procede-se à limpeza do local”, prevendo que “na próxima segunda-feira se possam reiniciar os tratamentos naquela sala”.
Os equipamentos danificados serão substituídos num prazo que não deverá ultrapassar os 15 dias, segundo o presidente do IPO-Porto.
“Os doentes nunca estiveram em perigo. Estavam na enfermaria do piso 4 para fazer tratamento de braquiterapia, mas são autónomos”, afirmou, considerando que “felizmente, foi mais fumo do que fogo”.
Em declarações à Lusa, o chefe de serviço dos Bombeiros Sapadores do Porto disse esta manhã que o alerta foi dado cerca das 06:00 e que quando chegaram ao local já se depararam com muito fumo no piso 4 e tiverem que retirar oito doente num serviço que recebe 12 por dia.
“Depois do reconhecimento, percebemos que a sala de computadores junto ao bloco operatório já estava tomada pelo fogo”, disse.
Segundo o mesmo responsável, ninguém sofreu ferimentos, porque os doentes já tinham sido todos retirados.
O incêndio foi extinto cerca das 07:30.