Ministério da Educação acompanha “situações pontuais” identificadas em escola da Maia

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Porto Canal com Lusa

O Ministério da Educação avançou esta quarta-feira que está a acompanhar "situações pontuais identificadas" por pais da Escola EB1/JI do Lidador, concelho da Maia, avançado em primeira mão pelo Porto Canal, garantindo que está a procurar "salvaguardar um ambiente salutar na aprendizagem".

Atualizado 18-10-2018 12:44

No seguimento da notícia avançada pelo Porto Canal, o Jornal de Notícias escreve esta quarta-feira que encarregados de educação de uma escola da Maia criaram o "Movimento Patrulha Recreio" para, em todos os intervalos, do lado de fora da escola, zelarem pela segurança das crianças depois de terem sido identificados casos de 'bullying'.

Sobre esta matéria, em resposta a questões formuladas pela agência Lusa, o Ministério da Educação confirmou estar a acompanhar a EB1/JI, apontando ter conhecimento de que estão a tomados procedimentos.

"O Ministério tem conhecimento que a direção do Agrupamento de Escola, no âmbito das competências que a lei lhe confere, está a promover um conjunto de procedimentos e ações para dar resposta a situações pontuais identificadas pelos pais, de modo a salvaguardar um ambiente salutar na aprendizagem de todos os alunos", refere a resposta da tutela.

Já a vereadora da Educação da Câmara da Maia, Emília Santos, indicou à Lusa que no início do ano letivo a autarquia teve conhecimento de um episódio de agressão entre dois alunos, mas garante que se tratou de um caso "isolado" e que, segundo informações recolhidas junto da escola, "não é verdade que existam patrulhas de vigilância no recreio".

A responsável apontou que a escola do Lidador é seguida pela tutela e frisou que "a Câmara da Maia estará sempre disponível para estar ao lado da escola, ao lado dos pais e do Ministério para encontrar soluções de integração e não de exclusão".

"A Maia trabalha para uma sociedade inclusiva. Estaremos sempre ao lado de uma solução que promova a integração", disse a autarca, acrescentando que no arranque do ano escolar foi feita uma reunião, na qual estava a Câmara, a escola, entidades ligadas à Ação Social e forças de segurança, junta de freguesias, a Associação de Pais e pais representantes da comunidade cigana.

"Hoje foi-me transmitido que o ambiente é equilibrado, que tudo está controlado e que a vigilância do recreio tem sido reforçada dentro da normalidade", disse Emília Santos.

A agência Lusa tentou ouvir a Associação de Pais, bem como a direção da escola, mas até ao momento sem sucesso.

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