Cinco partidos sem assento parlamentar guineenses propõem legislativas em fevereiro

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Porto Canal com Lusa

Bissau, 17 out (Lusa) - Cinco partidos políticos sem assento parlamentar da Guiné-Bissau defenderam hoje, em conferência de imprensa, que as eleições legislativas se devem realizar em fevereiro de 2019, tendo em conta a "deriva em que o processo eleitoral se encontra".

"Para que as eleições possam merecer o atestado de livres, justas e transparentes, devem ser tomadas todas as medidas de salvaguarda e deverão ser reprogramadas, eventualmente, para fevereiro de 2019", afirmou Silvestre Alves, do Movimento Democrático Guineense (MDG).

Os cinco partidos propõem também que as eleições presidenciais se realizem em novembro de 2019.

O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.

Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.

A Nigéria acabou por se disponibilizar para doar 350 'kits' de registo biométrico, mas apenas 150 chegaram ao país, devendo os restantes ser recebidos no sábado, dia em que termina o atual recenseamento.

O recenseamento deverá terminar no sábado, mas ainda só estão recenseados 200.000 eleitores num universo de quase 900.000.

"Até hoje ainda não há sinais dos restantes 'kits'. Pelos vistos, o Governo não conseguirá recensear sequer 30% dos eleitores, com os 'kits' obsoletos e incompletos, no prazo de quatro dias que ainda lhe restam", afirmou Silvestre Alves.

Sem pedirem a demissão do Governo, porque já é uma "solução de compromisso para a crise", os cinco partido consideram que é preciso "amparar" o atual executivo para cumprir a missão que lhe foi confiada, que é a da organização de eleições.

Pedem também ao Presidente guineense para "promover medidas de salvaguarda e garantias de transparência e boa administração do processo eleitoral".

Além do MDG, estiveram presentes na conferência de imprensa o Manifesto do Povo, Partido Africano para a Liberdade, Organização e Progresso e Partido Democrático para o Desenvolvimento e Resistência da Guiné-Bissau.

MSE // VM

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