Tribunal de Contas dá visto a consolidação da escarpa da Serra do Pilar em Gaia

| Norte
Porto Canal com Lusa

Vila Nova de Gaia, Porto, 15 out (Lusa) - A obra na escarpa da Serra do Pilar, Vila Nova de Gaia, recebeu visto do Tribunal de Contas e vai avançar até ao final do mês ou na primeira semana de novembro disse hoje o presidente da Câmara.

Em causa um projeto de consolidação cuja data de arranque tem pelo menos dois anos, isto depois de vários relatórios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil avançarem que a escarpa, onde estão instalados, entre outros equipamentos, o Mosteiro e o Quartel da Serra do Pilar, apresenta sinais de instabilidade.

Hoje o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia apontou que o visto do Tribunal de Contas chegou na última sexta-feira, pelo que "a obra pode começar mal o contrato esteja assinado", ou seja, disse, "até ao final do mês ou na primeira semana do próximo o máximo".

Esta é uma empreitada que foi adjudicada à Soares da Costa em 2016, mas pelo atraso na entrega da caução e documentação obrigatórias, foi decidido anular a decisão e entregar a empreitada ao segundo classificado no concurso, a Construtora do Huíla - Irmãos Neves, de Marco de Canaveses.

Seguiram-se processos em tribunal, três recursos interpostos pela Soares da Costa, mas, recentemente, o Tribunal Central Administrativo Norte negou provimento aos recursos, o que permite à Câmara de Gaia evitar perder a comparticipação comunitária.

Em declarações à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues disse que a perda de fundos neste projeto significava não encaixar três milhões de euros, 90% do total do valor da empreitada, cabendo à autarquia o pagamento dos restantes 10%.

PYT // MSP

Lusa/Fim

+ notícias: Norte

Há 400 presépios para ver em Barcelos

Em Barcelos desde o início deste mês que estão em exposição em vários espaços mais de 400 presépios de artesãos do concelho. Uma óptima oportunidade para conhecer mais e melhor do artesanato barcelense.

Pena de 25 anos de prisão para seis envolvidos na morte de empresário de Braga

O Tribunal de São João Novo, no Porto, aplicou esta quarta-feira 25 anos de prisão, a pena máxima, a seis envolvidos em 2016 no sequestro e homicídio de um empresário de Braga, cujo corpo acabou dissolvido em ácido sulfúrico.