Obra de alargamento da A4 entre Águas Santas e Ermesinde pronta em 2020

| Norte
Porto Canal com Lusa

As obras de alargamento da autoestrada A4, no sublanço Águas Santas/Ermesinde, vão estar prontas dentro de dois anos e o novo túnel entra em funcionamento no início de 2019, indicou hoje a empresa concessionária Brisa.

Atualizado 27-09-2018 12:53

Em causa uma empreitada dividida em três fases, cuja primeira - a construção de um terceiro túnel em Águas Santas com quatro faixas de rodagem - está em curso e custa cerca de 13,5 milhões de euros.

A segunda fase, que consiste no alargamento e beneficiação do sublanço entre o nó de Águas Santas e o nó de Ermesinde, somando-se a reabilitação dos atuais túneis, cada um com duas faixas de rodagem, vai iniciar "nas próximas semanas, para estar pronta no final de 2020", custando 13,4 milhões de euros, como referiu o diretor da Brisa, Vítor Santiago.

Por fim, até ao final do ano a Brisa pretende lançar um concurso público internacional para a reformulação do nó de Ermesinde e praças de portagem, terceira fase de obra que terá um custo aproximado de seis milhões de euros e estará pronta "desejavelmente ao mesmo tempo da segunda fase", ou seja, dentro de dois anos.

Estas informações foram hoje dadas em conferência de imprensa pela empresa concessionária Brisa que, no concelho da Maia, descreveu que o túnel novo, designado como túnel norte, servirá o trânsito Amarante/Porto, enquanto os atuais, central e sul, servirão o trânsito Porto/Amarante.

As obras no túnel central terão início em 2019, enquanto as obras no túnel sul começam em 2020.

Também foi explicado que o viaduto da Granja, uma construção de 1995 localizada a seguir à estação de serviço de Águas Santas que nunca chegou a ser terminada, vai passar a ser utilizado.

Caberá à Brisa fazer os arranjos e acessos do viaduto da Granja, uma intervenção que permitirá demolir uma passagem pedonal próxima que, caso não fosse desconsiderada, teria de ser alvo de uma intervenção.

Além da recolocação de uma escola e de um pavilhão desportivo, esta é uma obra que já obrigou ao realojamento de uma comunidade de etnia cigana, dado destacado pelo presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, que frisou a importância de a empreitada "ficar concluída o mais rapidamente possível".

Também o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, considerou a obra muito importante", mas advertiu que os constrangimentos de trafego do nó de Ermesinde "não vão ficar todos resolvidos", reivindicando mais soluções para um troço que, disse o autarca, serve cerca de 200 mil pessoas de Ermesinde (concelho de Valongo), Águas Santas (Maia), bem como Baguim do Monte e Rio Tinto (Gondomar).

"Fico contente com o avanço da obra, mas faço um forte apelo no sentido de encontrar uma solução que seja positiva para estes três concelhos. Estamos disponíveis para encontrar soluções ao longo do troço", disse José Manuel Ribeiro.

E num período da apresentação já destinado ao debate e perguntas, o autarca de Valongo ouviu o administrador da Brisa Concessão comprometer-se a estudar soluções: "Estamos disponíveis para conversar", referiu Manuel Melo Ramos.

A segunda fase da empreitada de alargamento da A4 sublanço Águas Santas/Ermesinde esteve parada, tendo a Brisa explicado, a 18 de outubro de 2017, em resposta remetida à agência Lusa, que a paragem das obras se devia a uma impugnação judicial, a qual entretanto foi ultrapassada.

No entanto, esta é uma obra que tem sofrido atrasos, uma vez que a primeira fase - construção do túnel de 3,6 quilómetros - foi anunciada pela Brisa em outubro de 2015, apontando-se para a sua conclusão em maio de 2017.

Na mesma data foi referido que a segunda fase da obra, relacionada com o alargamento e beneficiação dos atuais túneis, seria lançada a concurso em novembro daquele ano, para arrancar no verão de 2016 e estar concluída em 2018.

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