GNR conclui que poluição no rio Sousa foi provocada por ETAR em Penafiel
Porto Canal com Lusa
Uma investigação da GNR concluiu que os peixes mortos e as manchas de poluição detetados recentemente no rio Sousa, em Paredes, tiveram como causa uma avaria na estação de tratamento de Paço de Sousa, informou hoje fonte autárquica.
Segundo um comunicado da Câmara de Paredes enviado à Lusa, a situação foi apurada pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR de Penafiel, na sequência da poluição detetada no dia 23, pela Junta de Freguesia de Parada de Todeia.
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Paço de Sousa, no vizinho concelho de Penafiel, é um dos mais recentes equipamentos do género na região do Vale do Sousa, tratando efluentes dos concelhos de Penafiel, Paredes e Lousada.
Aquela ETAR é gerida pela "Simdouro", uma sociedade de capitais públicos responsável pela gestão do sistema multimunicipal de saneamento de Arouca, Baião, Castelo de Paiva, Cinfães, Paredes, Vila Nova de Gaia e uma parte de Penafiel (bacia do rio Sousa).
Face às situações de descargas poluentes no rio Sousa (afluente do Douro), a Câmara de Paredes avançou com um plano de vigilância que está a ser articulado as juntas de freguesia de Paredes, Cête, Aguiar de Sousa, Parada de Todeia, Recarei e Sobreira.
A medida tem como objetivo "denunciar de imediato" às autoridades os focos de poluição no rio Sousa.
Segundo o comunicado, o plano vai ser alargado ao rio Ferreira (afluente do Sousa) e aos demais cursos de água no concelho.