Sérgio Conceição: "Temos de fazer mais e melhor"
Porto Canal com fcporto.pt
O FC Porto perdeu este sábado frente ao Vitória de Guimarães, por 3-2, num jogo em que chegou ao intervalo a vencer por 2-0. No final da partida referente à 3.ª jornada da Liga, Sérgio Conceição reconheceu que a equipa esteve longe do que é habitual, mesmo quando alcançou uma vantagem de dois golos. O técnico afirmou que agora é hora de corrigir os erros e pensar no desafio que se segue, diante do Moreirense, no Estádio do Dragão, a contar para a 4.ª jornada. O encontro disputa-se no próximo dia 2 de setembro (domingo), às 20h30.
Pouco FC Porto
“Faltaram-nos algumas coisas importantíssimas, mesmo quando estávamos a ganhar 2-0. Podíamos e devíamos ter feito mais. Apesar de o Vitória não ter criado perigo na primeira parte, estivemos lentos na circulação, além de ter faltado agressividade ofensiva e rapidez no nosso jogo. Independentemente do 2-0, faltaram-nos algumas coisas. O que senti depois disso é que deixávamos passar o tempo, sem sermos a equipa agressiva e intensa que somos habitualmente.”
Derrota justa
“Foi a primeira derrota em casa para o campeonato desde que sou treinador do FC Porto e há coisas que temos de rever e pensar. Também temos de pensar naquilo que nos levou a ganhar o campeonato na época passada e que neste momento não estamos a fazer. Temos de nos olhar olhos nos olhos e falar sobre o que não estamos a fazer. Por aquilo que fizemos neste jogo, a derrota é justa.”
Sem desculpas
“Não há desculpas, temos de fazer mais e melhor. Não sei se o Brahimi e o Corona contraíram lesões ou não, mas alguma coisa foi. A própria equipa não foi ao encontro do que eu estava à espera. Os jogadores que estiveram em campo tinham qualidade suficiente para segurar a vantagem ou até fazer mais golos. Uma das caracerísticas da nossa equipa é que não tira o pé do acelerador mesmo a ganhar. É preciso ter humildade e respeito pelo adversário, independentemente do resultado. Essa é a base. Depois do 2-0, senti a equipa com pressa que acabasse o jogo, sem alegria e sem prazer. É a análise que faço e já o disse aos jogadores.”
O apoio dos adeptos
“Isso é bom, faz bem ao ego, mas temos de ser nós a puxar pelos adeptos, a agradecer o apoio e a justificar a presença de quase 50 mil pessoas no Dragão. O público merecia outro tipo de atitude e de imagem neste jogo.”