Génova: Balanço aponta para 35 mortes e equipas trabalham nos escombros do viaduto

Génova: Balanço aponta para 35 mortes e equipas trabalham nos escombros do viaduto
| Mundo
Porto Canal com Lusa

As equipas de resgate continuaram a trabalhar na madrugada de hoje para tentar encontrar sobreviventes nos escombros do viaduto que desabou na terça-feira em Génova, na Itália, com um balanço provisório de 35 mortes.

O súbito desabamento da Ponte Morandi, que fica numa zona industrial de Génova, no norte da Itália, provocou a queda de cerca de 35 carros e alguns camiões de uma altura de 45 metros.

A ponte, localizada na autoestrada 10 (A10), já era conhecida por apresentar problemas estruturais e os políticos italianos já pediram que os potenciais culpados sejam responsabilizados e punidos.

O balanço de mortos é ainda incerto.

O ministro do Interior, Matteo Salvini declarou no final de terça-feira que há "cerca de trinta mortes confirmadas", prometendo que os responsáveis pelo acidente "pagariam, pagariam tudo e pagariam caro".

Na manhã de hoje, os meios de comunicação italianos, citando fontes do Ministério do Interior italiano, referiram que o número provisório de mortos é de 35, incluindo três crianças de 08 a 12 anos.

Os socorristas também retiraram dos escombros 16 feridos, 12 dos quais em estado grave.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte esteve no local do acidente na noite de terça-feira e, hoje, deverão visitar o local o vice-primeiro-ministro, Luigi di Maio, e o ministro dos Transportes e Infraestruturas, Danilo Toninelli.

Matteo Salvini é esperado na tarde de hoje no local do acidente, o mais mortífero desde 2001.

"É uma catástrofe que atingiu Génova e toda a Itália. Uma tragédia assustadora e absurda atingiu pessoas e famílias", disse o Presidente italiano, Sergio Mattarella, num comunicado.

Ao anoitecer, centenas de equipas de resgate continuavam a procurar nos escombros do viaduto sobreviventes com a ajuda de cães.

Segundo a proteção civil italiana, contando com todo o pessoal envolvido (bombeiros, polícias, Cruz Vermelha), foram mobilizadas cerca de mil pessoas para os trabalhos de resgate.

"A esperança nunca termina, já salvamos uma dúzia de pessoas sob os escombros, vamos trabalhar 24 horas por dia", disse à agência de notícias AFP um dos responsáveis pelos bombeiros, Emanuele Gissi.

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