Ações da SAG Gest caem 16% após revelados prejuízos de 10 ME no 1.º semestre

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 14 ago (Lusa) -- As ações da SAG Gest -- Soluções Automóveis Globais caíam, às 09:18, 15,82% para 0,13 euros, um dia depois da apresentação das contas até junho, que revelou um agravamento de prejuízos para 10,1 milhões de euros.

Ao início da sessão, a proprietária do importador da Volkswagen para Portugal chegou a estar a cair mais de 20% no índice geral da bolsa de Lisboa.

Em comunicado enviado ao mercado, na segunda-feira, a empresa indicou que "continuou a verificar-se, durante o 1.º semestre de 2018, a tendência de agravamento do risco de liquidez, que contribui para o declínio da atividade operacional da SAG Gest, e em especial, da subsidiária SIVA".

A SAG GEST referiu que continuam as negociações "com potenciais investidores e outros 'stakeholders' no sentido de encontrar soluções que permitam garantir a sustentabilidade das principais atividades desenvolvidas na área do comércio e distribuição automóvel".

Não existe "até à presente data qualquer decisão ou acordo, nem garantia de que os termos de um eventual acordo venham a permitir salvaguardar a continuidade do Grupo SAG Gest tal como presentemente tem vindo a operar, nem garantia de que tal acordo venha a existir no futuro", acrescenta-se.

Em 27 de julho, a SAG GEST informou ao mercado que apesar de "decorrerem conversas exploratórias com potenciais investidores e outras partes interessadas, nenhuma decisão foi tomada" sobre eventuais vendas.

Num comentário à notícia do Jornal Económico sobre a possível venda da SAG, "no todo ou em parte ou apenas a venda da SIVA (importadora da Volkswagen), a empresa cotada em bolsa garantiu que "nenhuma decisão foi tomada, nem existe garantia de que tal decisão seja tomada".

A SIVA distribui as marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Lamborghini e Bentley.

A SAG Gest garantiu estar a responder com uma "criteriosa e intensa gestão centralizada dos seus fluxos de caixa e uma permanente comunicação com as instituições financeiras que tradicionalmente a têm apoiado", assim como estar a desenvolver, com as marcas representadas pela SIVA, um "plano de reposicionamento do seu negócio, procurando inverter a atual situação e garantir a sustentabilidade deste grupo de empresas".

PL // MSF

Lusa/fim

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