Porto tem 6.198 registos de Alojamento Local e maioria está no centro histórico

Porto tem 6.198 registos de Alojamento Local e maioria está no centro histórico
| Norte
Porto Canal com Lusa

Um mapeamento do alojamento local (AL) no Porto indica que em meados de julho existiam 6.198 registos de AL na cidade, estando a maioria concentrada na União de Freguesias do Centro histórico do Porto (71,2%), com 4.411 registos de AL.

Dados dum estudo a que a Lusa teve este sábado acesso sobre o mapeamento do AL pelo movimento O Porto não se Vende revelam que 71,2% do total de registos de AL no Porto (6.198 até 18 de julho deste ano) estão localizados na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, e que corresponde à zona do centro histórico do Porto.

Em segundo lugar entre as sete freguesias do Porto aparece, bem distante, a freguesia de Bonfim com 805 registos de AL, o correspondente a 13% do número total de alojamentos locais contabilizados na cidade.

A freguesia de Lordelo do Ouro e Massarelos aparece em terceiro lugar do pódio com 324 alojamentos locais, o correspondente a 5,2%.

Na freguesia de Paranhos, Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde que aprece em 4.º lugar da lista, apresenta-se com 265 registos de AL e em 6.º lugar está a freguesia de Campanhã com 117 AL (1,9%).

Em último lugar aparece a freguesia de Ramalde com 113 registos de Alojamento Local (1,8%).

Entre os registos de alojamento locais estão incluídos apartamentos, moradias, estabelecimentos de hospedagem e estabelecimentos tipo ‘hostel’.

A maioria dos AL no Porto são apartamentos (86,7%), ou seja 5.376 apartamentos da cidade do Porto são destinados para turistas.

Há 453 moradias registadas para AL (7,3%), 328 estabelecimentos de hospedagem (5,3%) e 41 estabelecimentos tipo ‘hostels’ (0,7%).

O parlamento aprovou em julho aprova alterações ao alojamento local que dá mais poderes às câmaras e condomínios.

Também neste mês de julho, o Bloco de Esquerda desafiou a Câmara do Porto a suspender já a partir de novembro próximo qualquer pedido de licenciamento de AL no centro histórico da cidade, pondo em prática a nova lei parlamentar que dá poderes aos municípios.

“No nosso entender, em novembro, o executivo deve levar à primeira Assembleia Municipal [do Porto] que aconteça depois de a lei entrar em vigor uma proposta de suspender desde logo, no centro histórico, qualquer nova autorização de alojamento local”, declarou a deputada municipal do Bloco de Esquerda (BE), Susana Constante Pereira, durante uma conferência de imprensa.

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