Comércio externo da China cresce 8,6% entre janeiro e julho

| Economia
Porto Canal com Lusa

Pequim, 08 ago (Lusa) - O comércio externo da China cresceu 8,6% nos sete primeiros meses do ano, em termos homólogos, para 16,72 biliões de yuan (2,1 biliões de euros), foi hoje divulgado.

As exportações chinesas aumentaram 5%, entre janeiro e julho, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações avançaram 12,9%, de acordo com dados oficiais.

Durante aquele período, o excedente chinês fixou-se em 1,06 biliões de yuan (133,7 mil milhões de euros), uma redução homóloga de 30,6%, afirmou a Administração Geral das Alfândegas chinesas.

Em julho, as exportações chinesas subiram 6%, para 1,39 biliões de yuan, enquanto as importações aumentaram 20,9%, para 1,21 biliões de yuan, apesar das crescentes disputas comerciais entre Pequim e Washington.

"Os dados de hoje não mostram um impacto significativo da primeira ronda de taxas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos", indicou um relatório da consultora Capital Economics.

A mesma nota referiu que as exportações para o resto do mundo subiram "muito provavelmente devido à desvalorização do yuan", a moeda chinesa.

Desde o início de fevereiro, o yuan caiu já cerca de 8% em relação ao dólar, refletindo o nervosismo dos investidores perante a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

No mês passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs taxas alfandegárias de 25% sobre 34 mil milhões de dólares (mais de 29 mil milhões de euros) de importações oriundas da China, contra o que considerou serem "táticas predatórias" de Pequim, que visam o desenvolvimento do setor tecnológico.

Pequim retaliou contra aquelas medidas, levando Trump a ameaçar penalizar mais 200 mil milhões de dólares (173 mil milhões euros) de produtos chineses.

"No futuro, esperamos um abrandamento na subida das exportações, apesar de isto refletir, sobretudo, um crescimento global mais débil, ao invés das taxas praticadas pelos EUA, cujo impacto direto continuará a ser compensado em grande parte pela recente desvalorização do yuan", notou a Capital Economics.

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