Inspeção abre inquérito para avaliar "práticas policias" na agressão de colombiana no Porto

| Norte
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 20 jul (Lusa) -- A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu hoje um inquérito para avaliar em termos disciplinares se foram desenvolvidas as "boas práticas policiais" no caso da cidadã colombiana alegadamente agredida por um segurança dos transportes coletivos do Porto.

Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que a abertura do inquérito surge após a IGAI ter concluído um processo administrativo, iniciado a 28 de junho, sobre a atuação da PSP naquele caso.

A mesma fonte referiu que a IGAI decidiu abrir um processo de inquérito para "avaliar se foram desenvolvidas ou não as boas práticas policiais no âmbito do processo penal", tendo um prazo de 45 dias para o concluir.

Nicol Quinayas, de 21 anos, nascida na Colômbia, alega que foi violentamente agredida e insultada na madrugada de 24 de junho, no Porto, por um segurança da empresa 2045 a exercer funções de fiscalização para a empresa Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

A jovem alega que os dois agentes da PSP que chegaram ao local não detiveram o segurança em flagrante delito, nem lhe perguntaram se queria apresentar queixa, tendo sido registado o auto de notícia três dias depois da ocorrência e já depois de ter feito queixa pessoalmente na esquadra.

O Ministério Público abriu também um inquérito crime para investigar este caso.

Na altura dos acontecimentos, a empresa de segurança privada 2045 anunciou, em comunicado, que iniciou um processo de averiguações interno relacionado com a agressão.

CMP // HB

Lusa/fim

+ notícias: Norte

Há 400 presépios para ver em Barcelos

Em Barcelos desde o início deste mês que estão em exposição em vários espaços mais de 400 presépios de artesãos do concelho. Uma óptima oportunidade para conhecer mais e melhor do artesanato barcelense.

Pena de 25 anos de prisão para seis envolvidos na morte de empresário de Braga

O Tribunal de São João Novo, no Porto, aplicou esta quarta-feira 25 anos de prisão, a pena máxima, a seis envolvidos em 2016 no sequestro e homicídio de um empresário de Braga, cujo corpo acabou dissolvido em ácido sulfúrico.