CGD quer pôr em contacto empresários portugueses no Canadá e em Portugal
Porto Canal / Agências
Toronto, Canadá, 09 jun (Lusa) - O assessor do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Francisco Bandeira disse à agência Lusa que a instituição quer pôr em contacto os empresários portugueses no Canadá e aqueles que estão em Portugal.
"A Caixa pretende pôr em contacto os empresários lusos no Canadá com os portugueses no nosso país, nessa linha de acrescentar valor para ser mais fácil investir e aceder aos mercados", afirmou o responsável que está de visita ao Canadá, na sequência das comemorações do segundo aniversário dos escritórios da CGD naquele país.
Em declarações à Lusa, Francisco Bandeira salientou que a "rede da Caixa tem de estar ao serviço dos empresários", sublinhando a importância de os seus "depositantes continuarem a confiar os montantes que habitualmente têm na banca".
"Temos de apostar na rentabilidade dos melhores", acrescentou.
Francisco Bandeira mostrou-se também satisfeito pela "aposta ganha" no Canadá ao constatar no local que os clientes "estão satisfeitos como a Caixa tem abordado este mercado".
"Este dois anos dão-nos alento para olharmos para o mercado do Canadá e percebermos o que fazer para não perdemos essa terceira geração", frisou.
A Caixa Geral de Depósitos promoveu este sábado, na sequência do seu segundo aniversário de presença no Canadá, uma "Montra da Ciência", que pretendeu evidenciar a capacidade de inovação e empreendedorismo, com dois jovens cientistas portugueses, Ricardo Jota e Cláudia Faria, com projetos dinâmicos e inovadores nas áreas da computação e da neurocirurgia.
"São dois belissímos exemplos de como os portugueses têm boas razões para acreditar na sua juventude, na capacidade de inovação e na formação que faz aos jovens", disse.
Francisco Bandeira reconheceu a importância de "acolher os jovens de terceira geração de emigração no Canadá", de forma a continuar a ser o "banco líder do sistema financeiro português".
"A liderança só é possível se conseguirmos incorporar uma capacidade de inovoção, conhecendo os clientes com quem trabalhamos e queremos trabalhar", concluiu.
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