António Vitorino eleito diretor-geral da OIM por aclamação

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Genebra, 29 jun (Lusa) -- O português António Vitorino foi hoje eleito diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM) por aclamação, disse à Lusa fonte da organização das Nações Unidas.

O candidato português venceu as três primeiras rondas de votação, tendo passado à quarta com a candidata costa-riquenha, Laura Thompson.

Na terceira ronda, Ken Isaacs, o controverso candidato escolhido pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, foi eliminado, o que acontece pela primeira vez em décadas a um candidato dos EUA.

O candidato escolhido por Washington, apesar das suas declarações polémicas sobre os muçulmanos, foi o menos votado dos três candidatos, com 22 votos, pelo que não pôde participar na quarta volta.

Os 169 Estados-membros da Organização Internacional das Migrações (OIM) elegeram hoje o novo diretor-geral do organismo que desde 2016 integra a estrutura multilateral da ONU.

A candidatura de Vitorino à liderança desta organização fundada no início da década de 1950 foi formalizada pelo Governo português em dezembro do ano passado.

A OIM foi integrada na estrutura multilateral da ONU a 25 de julho de 2016. Antes, a organização tinha recebido, em 1992, o estatuto de observador permanente na Assembleia-Geral da ONU e firmado um acordo de cooperação (1996).

A par dos 169 Estados-membros, a OIM conta com oito países que detêm estatuto de observadores.

VM/PJA // VM

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Dois portugueses mortos e vários feridos em acidente na Namíbia

Dois portugueses morreram e vários ficaram feridos num acidente que envolveu hoje dois autocarros na zona de Walvis Bay, na Namíbia, disse à Lusa o secretário de Estado das Comunidades.

Cavalos à solta causam o caos em Londres e provocam quatro feridos

Quatro pessoas ficaram feridas depois de vários cavalos do exército britânico em fuga terem corrido descontroladamente pelo centro de Londres, confirmou a Polícia Metropolitana.

Pedro Sánchez pondera demissão do governo espanhol após mulher ser alvo de investigação

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, cancelou esta quarta-feira a agenda e vai decidir até segunda-feira se continua no cargo, na sequência de uma investigação judicial que envolve a mulher, disse o próprio.