PR angolano exonera três oficiais generais das casas de Segurança e Militar

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Porto Canal com Lusa

Luanda, 20 jun (Lusa) - O chefe de Estado angolano exonerou hoje de funções nas casas de Segurança e Militar do Presidente da República três oficiais generais, entre os quais o tenente-general Leopoldino Fragoso do Nascimento, considerado um dos maiores empresários do país.

De acordo com uma nota enviada hoje à agência Lusa pela Casa Civil do Presidente da República, João Lourenço exonerou os três oficiais generais ao abrigo da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas "e depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional".

Além do tenente-general Leopoldino "Dino" Fragoso do Nascimento, que até agora ocupava o cargo de consultor do ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, foram ainda exonerados o general Henrique Futy, do cargo de assessor do Chefe da Casa Militar do Presidente da República, e o tenente-general Fernando de Brito Teixeira de Sousa e Andrade, do cargo de Consultor do Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança.

Vários artigos publicados nos últimos pelo portal de investigação angolana makaangola, do jornalista Rafael Marques, apontam o Leopoldino Fragoso do Nascimento como "testa-de-ferro" do anterior Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

O mesmo portal, publicou em 2014 uma notícia dando conta que aquele oficial general tinha uma fortuna pessoal avaliada em mais de 1.000 milhões de dólares e participações em várias empresas, como a Puma Energy International ou o grupo Cochan, entre outros.

Também hoje, e igualmente na condição de Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço assinou uma ordem a licenciar à reforma, "por limite de idade", o general Afonso Lopes Teixeira Garcia, que era consultor do ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República e o tenente-general Inocêncio Yoba, em situação de inatividade temporária.

João Lourenço foi empossado como terceiro Presidente da República em setembro passado, após 38 anos no poder de José Eduardo dos Santos, que ainda se mantém como presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder desde 1975.

PVJ // EL

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