Fábrica que ardeu em Viseu quer retomar atividade "no mais curto espaço de tempo"

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Porto Canal com Lusa

Viseu, 20 jun (Lusa) -- A administração da empresa de produtos alimentares congelados Beiragel, de Viseu, que hoje sofreu um incêndio, anunciou que pretende retomar a sua atividade "no mais curto espaço de tempo".

"Estamos a reunir com entidades locais para avaliar a possibilidade de iniciarmos de imediato a reconstrução do edifício, bem como a reposição de stocks, para permitir retomar a atividade no mais curto espaço de tempo", referiu num comunicado emitido ao início da tarde.

Cerca das 06:00, um incêndio de grandes dimensões deflagrou na Beiragel - Produtos Alimentares Congelados SA, que está localizada na freguesia de S. João de Lourosa, no concelho de Viseu, junto à Estrada Nacional 231, e tem 87 funcionários.

Segundo a administração, "a essa hora a empresa encontrava-se encerrada, pelo que não há vítimas a lamentar".

"Encontramo-nos ainda a avaliar os prejuízos, pelo que não é possível quantificar os mesmos", refere, acrescentando que as instalações e o recheio se encontram cobertos pelo seguro.

A Polícia Judiciária já está a averiguar as causas do incêndio na Beiragel, que se dedica ao comércio e transformação de produtos alimentares congelados.

O segundo comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu, Rui Nogueira, explicou aos jornalistas que o incêndio atingiu "uma área de cerca de três mil metros quadrados, com muito material que logo de início começou a arder com bastante intensidade".

A Beiragel foi fundada em 1985. Em 2011, as instalações da sua sede foram remodeladas.

"Com esta remodelação, a Beiragel pretendeu efetuar uma grande intervenção na 'sala de transformação', dotando-a de mais e melhor equipamento industrial, bem como dotar todo o edifício de instalações adequadas ao crescimento que a empresa teve nos últimos anos, quer ao nível dos seus colaboradores, quer ao nível de toda a logística ligada à atividade industrial", pode ler-se no sítio da Internet da empresa.

AMF // MCL

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