Combate ao fogo em fábrica de congelados ativo mas a "decorrer favoravelmente"
Porto Canal com Lusa
O combate ao incêndio que deflagrou hoje de madrugada numa fábrica de produtos congelados do concelho de Viseu está a decorrer favoravelmente, mas vai demorar várias horas, disse o segundo comandante dos Bombeiros Municipais, Rui Nogueira.
"Tecnicamente o incêndio não está dominado, mas está circunscrito a um edifício. Está garantido que o incêndio não propaga a nenhuma edificação adjacente", explicou Rui Nogueira aos jornalistas, à entrada da empresa, junto à Estrada Nacional 231, em S. João de Lourosa, acrescentando que não há vítimas a registar.
Segundo a mesma fonte, os bombeiros tiveram "como missão prioritária evitar que o incêndio propagasse aos edifícios adjacentes, também eles industriais", quer da Beiragel, quer de outras empresas.
"Conseguimos com êxito esse objetivo. O incêndio neste momento está circunscrito ao edifício, todo tomado pelas chamas. O que estamos a fazer é eliminar o foco de incêndio dentro desse edifício", acrescentou.
Rui Nogueira referiu que os trabalhos "vão demorar várias horas", havendo "máquinas de apoio pesadas já a trabalhar para separação de combustíveis, para que seja mais eficaz".
O responsável disse que as dificuldades de combate ao incêndio se prendem com o facto de o combustível existente nesta indústria ser "altamente inflamável" e, "quer na sua estrutura, quer no seu conteúdo", ter propagado "com violência".
O alerta para o incêndio na fábrica Beiragel foi dado às 06:19, de acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu.
Às 09:35 estavam no local do fogo 138 operacionais, com o auxílio de 48 veículos.