ONU apela à Birmânia para investigar mortes de Rohingyas

| Mundo
Porto Canal / Agências

Rangum, Birmânia, 24 jan (Lusa) - A ONU apelou na quinta-feira à Birmânia para investigar a alegada morte de dezenas de pessoas em ataques contra uma localidade da minoria muçulmana apátrida dos Rohingyas no oeste do país, informou a agência AFP.

"Lamento as mortes em Du Chee Yar Tan e apelo às autoridades para levarem a cabo uma investigação completa, rápida e imparcial", declarou o Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Nayi Pillay, citado em comunicado.

A ONU disse ter recebido "informações credíveis" sobre os ataques contra os Rohingyas no oeste do Estado Rakhine, segundo as quais, pelo menos, 48 membros dessa comunidade terão sido mortos por budistas e polícias antes e depois da captura de um polícia morto por Rohingyas.

O governo birmanês desmentiu qualquer morte de civis.

A violência entre muçulmanos e budistas no Estado Rakhine já causou, pelo menos, 250 mortos desde 2012 e deslocou cerca de 140 mil pessoas.

Cerca de 800 mil Rohingyas que vivem no oeste do Estado Rakhine são considerados pela ONU como uma das minorias mais perseguidas do planeta, sendo considerados pelas autoridades birmanesas como imigrantes ilegais do Bangladesh.

PNE // FV.

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Acidente na Namíbia que matou duas portuguesas feriu outros 16 cidadãos nacionais

O acidente na Namíbia que na quarta-feira envolveu autocarros com turistas e provocou a morte a duas portuguesas provocou ferimentos em 16 outros cidadãos nacionais, seis dos quais inspiram algum cuidado, segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

OMS alerta para consumo de álcool e cigarros eletrónicos entre os jovens

Mais de metade dos adolescentes experimentaram álcool e um em cada cinco fumou recentemente cigarros eletrónicos, alertou esta quinta-feira o Escritório Regional Europeu da Organização Mundial de Saúde (OMS), num relatório sobre hábitos de saúde.

Secretário-geral da NATO pede mais investimento militar e mais apoio à Ucrânia

O secretário-geral da NATO pediu hoje aos países da aliança atlântica que aumentem os gastos militares devido às tensões com a Rússia, e criticou o facto de a Ucrânia não ter recebido a ajuda prometida nos últimos meses.