Comandante da Policia Municipal de Braga demite-se e alega "terrorismo institucional"

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Porto Canal

O comandante da Policia Municipal de Braga anunciou hoje que vai pedir demissão do cargo por se recusar "a pactuar" com os "actos de terrorismo institucional" que diz existirem na corporação.

Em declarações à agência Lusa, João Paulo Vareta, militar há 30 anos, explicou que "ainda" não pode revelar os fatos que o levaram a pedir a demissão por "lealdade" para com o presidente da autarquia, com quem vai reunir-se na sexta-feira.

"Demito-me por causa de fatos ocorridos recentemente na Policia Municipal de Braga que colidem na sua gravidade com o estatuto ético que tenho como militar de carreira e com aquilo que jurei defender enquanto tal", declarou.

Segundo o militar, no cargo desde 01 de abril de 2010, aquela corporação tem sido alvo de "atos de terrorismo institucional de grave violência psicológica por um grupo de agentes que se esconde atrás do anonimato e dissimulação".

Assim, adiantou o ainda responsável pela Policia Municipal bracarense, "será dado a conhecer ao senhor presidente estes fatos e as diligências a tomar para que seja reposta a legalidade que foi mortalmente ofendida".

João Paulo Vareta garante que a demissão do cargo "é irreversível", até porque está "exausto".

"Não tenho instrumentos para continuar. Chegou a altura de dar um murro na mesa. Para eu continuar, as minhas exigências seriam tais que a autarquia não pode ou não quer aceitar", concluiu.

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