Mandela tem pneumonia, mas respira sem assistência - presidência sul-africana

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Porto Canal / Agências

Pretória, 08 jun (Lusa) - O antigo presidente da África do Sul Nelson Mandela, hoje hospitalizado, tem uma pneumonia que afeta a sua capacidade respiratória, mas está a respirar sem assistência, informou hoje o porta-voz da presidência sul-africana.

"É uma infeção pulmonar, uma pneumonia, que afeta muitas coisas entre as quais a respiração. Mas os médicos disseram-me que ele respirava sem assistência, o que penso ser um sinal positivo", disse Mac Maharaj numa entrevista à AFP-TV.

Mandela, de 94 anos, foi hoje de madrugada hospitalizado mais uma vez.

"Estes últimos dias, o antigo presidente Mandela teve uma recaída da sua infeção pulmonar. Foi tratado pelos médicos no domicílio, mas hoje de madrugada, cerca da 01:30 (00:30 em Lisboa), o seu estado agravou-se ao ponto de ser considerado necessário hospitalizá-lo", explicou o porta-voz.

Já hoje de manhã a presidência sul-africana informara que o estado do ex-presidente era "preocupante mas estável".

"Madiba [nome de clã de Mandela] é um combatente, e com esta idade, enquanto ele lutar, ele ficará bem", acrescentou Maharaj, que foi próximo do ex-presidente.

O responsável justificou com a necessidade de preservar a intimidade de Mandela e da família a decisão de não revelar qual o hospital onde o ex-presidente está internado.

Questionado sobre o nível de preocupação com a vida de Mandela, Maharaj disse: "No início [nas hospitalizações anteriores] estávamos muito ansiosos. Desta vez a nossa ansiedade é temperada por uma certa compreensão da sua idade e da sua fragilidade (...) Nós não temos de estar demasiado inquietos, devemos apenas continuar a refletir sobre a forma como a sua vida fez de nós pessoas melhores".

O Nobel da Paz, que tem problemas pulmonares há anos, tinha tido alta hospitalar em abril após uma estada de 10 dias com pneumonia.

Em dezembro tinha sido hospitalizado por 18 dias com uma infeção pulmonar e para uma cirurgia a pedras na vesícula, naquela que foi a sua mais longa hospitalização desde que saiu da prisão, em 1990.

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