Moncho López: "O favoritismo tem de ser partilhado"
Porto Canal com fcporto.pt
A meia-final dos Playoffs da Liga Portuguesa de Basquetebol, entre FC Porto e Benfica, vai decidir-se no quinto e último jogo da eliminatória, que nesta altura regista duas vitórias para cada lado. Na antevisão do duelo marcado para esta quarta-feira (21h00, FPB TV), no Pavilhão da Luz, em Lisboa, Moncho López lembrou os resultados da série como reflexo do equilíbrio que existe entre as duas equipas, pelo que as possibilidades de chegar à final, na qual já está a Oliveirense, são iguais para FC Porto e Benfica.
Atualizado 06-06-2018 11:35
Os desafios do Jogo 5
“Estamos muito motivados e contentes por continuar na luta por um lugar na final. Temos de jogar num ambiente adverso e estamos mentalizados de forma a que isso não seja um fator que faça a diferença, mas sim os detalhes dentro do campo. Vamos defrontar uma grande equipa, uma equipa forte, mas os resultados desta série demonstram que temos tantas possibilidades como eles. Neste momento, mais do que nunca, o favoritismo tem de ser partilhado.”
Concentração e intensidade
“Tenho todos os jogos na minha cabeça. Ganhámos o Jogo 1 e o 4, perdemos o Jogo 2 e o 3. Há coisas boas em todos os jogos, mas há outras não tão boas. Sem dúvida de que somos mais capazes de estar ao nível de concentração e intensidade que estivemos no Jogo 4. Nesta altura já há muita acumulação de jogos, muita pressão e muita informação tática. Estivemos bem, serenos e sem perder intensidade. O grande handicap para nós foi a ausência do Will Sheehey, mas conseguimos colmatar isso. Foi uma exibição muito boa do coletivo.”
A pressão de ganhar é sempre a mesma
“A pressão do Jogo 4 é semelhante à do Jogo 5. Nesse sentido, já vamos treinados, pois já passámos por uma situação limite: ganhar ou ganhar. Nesse aspeto, é uma novidade para o Benfica, que joga em casa e tem sempre aquela responsabilidade de ganhar. Ambas as equipas lidaram com a pressão desde o início da época, disso não tenho dúvidas, e ambas têm obrigações. Temos sempre a exigência de vencer. Vamos procurar transformar essa exigência de vencer em muita energia e muita motivação.”