Governo chinês aprovou 12 novas zonas de comércio livre

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Porto Canal / Agências

Pequim, 23 jan (Lusa) - O Governo chinês aprovou a criação de 12 novas zonas de comércio livre no seu território, depois do estabelecimento em setembro da zona de Xangai, revelou hoje a imprensa oficial.

Duas das novas zonas serão criadas em Tianjin, o porto mais próximo de Pequim, e em Cantão, no sudeste do país e uma das províncias motor da indústria chinesa que faz fronteira com as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau, acrescenta a Xinhua.

Tianjin e Cantão já receberam luz verde do Executivo para criarem as suas zonas de comércio livre, depois de terem superado o processo de averiguações do Governo e irão definir agora os planos específicos de criação, um processo que poderá prolongar-se por um ano.

Outras províncias como Shandong, Zhejiang ou Fujian, no este do país, Sichuan, no centro, Yunnan, sudoeste, e cidades como Suzhou ou Hefei, também no este, anunciaram já que entre as suas prioridades para 2014 está a apresentação da proposta de zona de comércio livre.

"A China não fixa limites ao número de zonas de comércio livre, nem calendários para a sua criação desde que sejam cumpridos os requisitos para o seu estabelecimento", declarou uma fonte conhecedora do processo citada pela agência Xinhua.

A zona de comércio livre de Xangai entrou em funcionamento em setembro de 2013 como uma área piloto para ensaiar políticas de abertura financeira que, em caso de êxito, Pequim quer ampliar paulatinamente ao resto do país.

Entre as políticas mais esperadas estão a liberalização do yuan, a divisa chinesa, e das taxas de juro.

A atual zona de comércio livre de Xangai ocupa uma área de 28,78 quilómetros quadrados repartidos em instalações logísticas que já existiam no aeroporto internacional de Pudong e nos armazéns e terminais portuários de Waigaoqiao e Yangshan.

JCS // PNE.

Lusa/fim

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