PSD põe em causa isenção de júri para concursos de cargos na Câmara do Porto
Porto Canal / Agências
Porto, 21 jan (Lusa) -- O vereador do PSD na Câmara do Porto Amorim Pereira criticou hoje os nomes propostos pelo presidente para o júri para os concursos de cargos dirigentes a prover na autarquia, considerando não assegurarem a isenção necessária.
A proposta que foi hoje aprovada em reunião do executivo, com três votos contra dos vereadores do PSD e a abstenção do vereador da CDU, define para presidente do júri a vice-presidente da autarquia, Guilhermina Rego, e para vogais efetivos o médico Carlos Mota Cardoso e o advogado Francisco Nazareth.
"Era o que eu temia", disse Amorim Pereira, "parece-me que não foi entendida a circunstância muitíssimo relevante do que estamos aqui a falar".
Para o social-democrata, seguramente "haverá gente mais qualificada na cidade e na sociedade civil" para este júri que "terá como tarefa a escolha da macroestrutura da Câmara".
Para Amorim Pereira, não parece adequado que um vereador (Guilhermina Rego) faça parte deste júri, bem como que um psiquiatra seja júri.
Também o jurista em causa "não assegura a isenção" por trabalhar para uma sociedade que presta "serviços à Câmara", disse, considerando que esta proposta "não cumpre a lei e não garante critérios de isenção".
Em resposta, o presidente da Câmara, Rui Moreira, concluiu que a afirmação de Amorim Pereira foi "demagógica".
Já a proposta de nomeação da Comissão de Toponímia foi aprovada por unanimidade, presidida por Miguel Veiga e tendo como vice-presidente Luís Oliveira Dias.
São ainda vogais desta comissão Isabel Ayres, Alexandre Alves Costa, Eduardo Paz Barroso, Isabel Ponce Leão, germano Silva, Hélder Pacheco, Maria Amélia Cupertino de Miranda, Hélio Loureiro, Jorge Villas, Manuela de Melo, Rui Sá, Vasco Morais Soares e Teresa Andersen.
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