Oito anos de prisão para "cérebro" de burlas a seguradoras
Porto Canal / Agências
Guimarães, 20 jan (Lusa) - O Tribunal de Guimarães condenou hoje a oito anos de prisão o principal arguido num megaprocesso por burlas a companhias de seguros através de acidentes forjados.
Nas alegações finais, em 19 de novembro, o Ministério Público tinha pedido nove anos de prisão para este arguido que apontava como sendo o "cérebro" de todo o esquema, que durou quase um ano, entre agosto de 2011 e julho de 2012.
No total, e segundo a acusação, terão sido forjados 24 acidentes, que lesaram 16 seguradoras em mais de 224 mil euros.
O esquema foi desmontado a 3 de julho de 2012, pela GNR de Guimarães, numa operação em foram efetuadas 42 buscas, 38 das quais domiciliárias, duas a oficinas de reparação automóvel e duas em armazéns, nos distritos de Braga, Porto e Vila Real.
Foram apreendidas 26 viaturas topo de gama e diverso material e documentação relacionados com os ilícitos.
Os operacionais do esquema respondiam por associação criminosa, branqueamento de capitais, burla e falsificação de documentos.
No entanto, o MP acabou por deixar cair o crime de associação criminosa.
Os donos das viaturas que decidiram "alinhar" são acusados de burla, falsificação de documento e branqueamento de capitais.
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