China quer proibir fardas do exército invasor japonês

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Porto Canal com Lusa

Pequim, 25 abr (Lusa) - A China quer proibir as fardas utilizadas pelo exército japonês na invasão do país durante a Segunda Guerra Mundial, noticiou hoje o jornal China Daily.

Tais ações "danificam a dignidade do Estado, ferem os sentimentos das pessoas e criam um efeito negativo na sociedade", disse o vice-presidente do comité constitucional e legislativo do Congresso Nacional Popular, Hu Keming, citado pelo jornal.

O Congresso Nacional Popular (mais alto órgão legislativo chinês) vai apresentar a lei, que pretende ainda alargar a proteção à honra dos heróis e mártires de guerra, após vários incidentes causados por pessoas que vestiram os trajes japoneses, de forma humorística.

A lei estabelece ainda penas para aqueles que insultam heróis e mártires, título geralmente dado ao exército chinês durante a guerra contra o Japão, ou em conflitos posteriores, como a Guerra da Coreia (1950-53), ou no conflito com a Índia (1962) ou com o Vietname (1979).

Em fevereiro passado, dois jovens chineses foram detidos na cidade oriental de Nanjing por vestirem uniformes dos soldados japoneses da Segunda Guerra Mundial e posteriormente terem publicado fotografias nas redes sociais.

O massacre de Nanjing, antiga capital da China, é um dos episódios mais sangrentos da Segunda Guerra Mundial.

Segundo Pequim, cerca de 300.000 pessoas foram assassinadas pelo Exército japonês, durante as seis semanas a seguir à chegada das tropas nipónicas, em 13 de dezembro de 1937, à cidade de Nanjing, que foi saqueada e destruída.

MIM // JPS

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