Trump agradece a Macron a "firme colaboração" no ataque na Síria

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Porto Canal com Lusa

Washington, 24 abr (Lusa) -- O Presidente norte-americano agradeceu hoje ao seu homólogo francês a "firme colaboração" na operação militar na Síria em resposta a um alegado ataque químico do regime e prestou homenagem ao polícia morto há semanas num ataque terrorista em França.

"Presidente Macron, povos de França e dos Estados Unidos, agora é o momento da força. Que sejamos fortes e estejamos unidos", disse Donald Trump, ao receber formalmente na Casa Branca o Presidente francês.

Trump afirmou que a parceira que estabeleceu com Macron é testemunho da "sólida amizade que une os dois povos" e agradeceu a "parceria sólida" demonstrada no ataque de 13 de abril.

"Com os nossos amigos britânicos, os Estados Unidos e França tomaram recentemente ações decisivas em resposta ao uso de armas químicas pelo regime sírio. Quero agradecer ao Presidente Macron, às Forças Armadas francesas e ao povo francês pela sua firme colaboração", afirmou.

Macron é o primeiro Presidente a fazer uma visita de Estado aos Estados Unidos desde a posse de Trump, há 15 meses, tendo afirmado que pretende falar com o chefe de Estado norte-americano sobre o acordo nuclear com o Irão, a situação na Síria e a relação comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia.

"Juntos vamos derrotar o terrorismo. Juntos vamos restringir as armas de destruição maciça da Coreia do Norte e do Irão [...] Juntos vamos construir um multilateralismo mais forte", disse Macron.

O Presidente francês sublinhou os laços entre os dois países, afirmando que "a América representa possibilidades infinitas" para França, que partilha com os Estados Unidos "um ideal de liberdade e de paz".

Trump prestou por outro lado homenagem ao tenente-coronel francês Arnaud Beltrame, que morreu depois de ocupar o lugar de uma refém no ataque terrorista de março em Trèbes, no sul de França.

"Há algumas semanas, juntámos mais um nome à lista dos nossos grandes heróis, o do corajoso polícia francês chamado Arnaud Beltrame. Ele olhou o mal de frente sem pestanejar. Ele deu a sua vida pelos seus vizinhos, pelo seu país e pela própria civilização", disse Trump.

MDR // VM

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