Banguecoque, 18 jan (Lusa) -- O manifestantes antigovernamentais continuavam hoje em protesto nas ruas de Banguecoque, mesmo depois do ataque à bomba de sexta-feira ter provocado uma morte e deixado dezenas de feridos.

A tensão nas ruas da capital aumentou após o ataque, o último de uma série de ações contra os manifestantes que pretendem o afastamento do Governo liderado por Yingluck Shinawatra, irmã do antigo primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, afastado do poder por um golpe militar em 2006.

Na sexta-feira quando desfilavam nas ruas de Banguecoque, os manifestantes foram atacados e um homem de 46 anos acabaria por morrer, tornando-se na nona vítima mortal dos protestos que pretende também conseguir o cancelamento das eleições de 02 de fevereiro.

Apesar dos mandados de captura que pendem sobre si, Suthep Thaugsuban, antigo vice-primeiro-ministro do Partido Democrata, volta hoje a liderar mais uma ação de protesto nas ruas de Banguecoque e já garantiu que ninguém irá desmobilizar enquanto não forem atingidos os objetivos, ou seja, a queda do Governo.

Por outro lado, exigem a "suspensão temporária da democracia" com a eleição de um conselho do povo que introduza reformas no sistema político antes da realização de eleições num prazo de 12 a 14 meses.

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