Manifestação no Chile contra sistema de pensões do tempo da ditadura

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Porto Canal com Lusa

Santiago do Chile, 23 abr (Lusa) - Cerca de 10 mil pessoas manifestaram-se, neste domingo, em Santiago Do Chile, pelo fim do sistema de pensões, criado ainda durante a ditadura de Augusto Pinochet(1973-1990), defendendo a implementação de um novo sistema.

O principal alvo do protesto é o atual sistema de pensões controlado pelas Administradoras de Fundos de Pensões (AFP), que pagam pensões de cerca de 350 dólares (284 euros).

O AFP, criado em 1981, paga aos pensionistas uma pensão equivalente a 70% do último salário recebido, mas os manifestantes alegaram que essa proporção é muito menor.

"Esta manifestação tem como objetivo fazer melhorar as pensões, que no Chile continuam em queda, especialmente para as mulheres", disse à imprensa o principal dirigente do movimento 'No+AFP' Luis Mesica.

Os manifestantes exigiram o fim deste sistema e a substituição por outro, onde as contribuições não sejam só do trabalhador, mas também do empregador e do Estado.

O governo de direita chefiado pelo Presidente Sebastian Piñera, que assumiu o cargo em março, anunciou que apresentará ,ainda durante o primeiro semestre, um projeto de reforma da previdência que envolve as seguradoras, mas também a criação de uma AFP com gestão do Estado.

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