Síria: ONU tenta verificar novamente segurança em Douma após disparos contra missão

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Porto Canal com Lusa

Nações Unidas, 18 abr (Lusa) -- A ONU disse hoje que enviará o mais breve possível uma nova equipa para verificar as medidas de segurança na cidade síria de Douma, depois de uma outra missão de reconhecimento ter sido visada por disparos na terça-feira.

A missão da ONU tem como objetivo reconhecer o terreno antes da entrada dos peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), que vão investigar o ataque químico alegadamente cometido naquela cidade síria no passado 07 de abril e que o Ocidente atribui responsabilidades ao regime de Damasco.

Os peritos da OPAQ só podem avançar no terreno depois da autorização das equipas de segurança da ONU.

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou hoje que a missão de reconhecimento foi alvo de "disparos de armas ligeiras" e da detonação de um artefacto explosivo.

Nenhum dos elementos da missão ficou ferido e toda a equipa regressou à capital síria, Damasco, nos próprios veículos, segundo acrescentou o porta-voz.

Perante tal situação, acrescentou Stéphane Dujarric, a ONU considerou que é necessária uma nova visita da missão de reconhecimento para analisar a segurança naquela zona, antes da chegada ao terreno dos inspetores da OPAQ.

A nova visita será realizada o mais breve possível, segundo Dujarric, que acrescentou não saber quem foi responsável pelo ataque contra a missão de reconhecimento da ONU, que contava com uma escolta.

O porta-voz da ONU lembrou, no entanto, que a situação em Douma é ainda bastante "volátil".

Segundo a OPAQ, a segurança na cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, está sob o controlo da polícia militar russa.

O ataque a Douma, no qual morreram pelo menos 40 pessoas e mais de 500 foram afetadas, esteve na origem dos ataques lançados na madrugada de sábado passado por aviões de combate dos EUA, França e Reino Unido contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque químico, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirma que ele foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.

SCA (MDR) // ANP.

Lusa/Fim

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