Consulado de Moçambique demarca-se de alegada burlona detida pela GNR

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Porto Canal / Agências

Barcelos, 17 jan (Lusa) - O Consulado da República de Moçambique no Porto e Zona Norte de Portugal garantiu hoje que "não conhece" a mulher detida na quarta-feira pela GNR, em Barcelos, por alegada burla com promessas de obras naquele país.

"Essa senhora não trabalha para nós, não é nossa funcionária, o Consulado não a conhece", disse à Lusa fonte daquele organismo.

A GNR deteve quarta-feira, em Barcelos, uma mulher moçambicana, de 38 anos e de nome Sara Mulinde, que "alegava ser jurista e funcionária do Consulado" de Moçambique e burlaria empresários interessados em trabalhar naquele país.

Segundo um comunicado da GNR, a mulher "solicitava dinheiro para emissão de vistos e constituição de empresas para prestar serviços ao Governo de um país africano, com a promessa de ganhar concursos públicos para obras de construção civil e outras".

"Na posse de avultadas quantias e com passaportes em seu poder, exigia mais dinheiro para conclusão do processo, até que deixava de contactar com os lesados", acrescenta.

A GNR garante que ela está indiciada pela prática de várias burlas nos concelhos de Barcelos, Braga e Vila Verde, desde o início de 2012, num montante total que ascenderá a cerca de 100 mil euros.

Foi detida em Carreira, Barcelos, quando alegadamente tentava burlar mais duas pessoas.

Na sequência da detenção foi efetuada uma busca domiciliária, onde foram apreendidos 2.000 euros, um telemóvel, 11 passaportes e diversa documentação relacionada com registo de empresas em África.

Além disso, a GNR constatou que a mulher se encontra em situação irregular em território português.

O nome de Sara Mulinde já chegou a ser "publicitado" pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) como oradora numa conferência sobre negócios em Moçambique, à qual, no entanto, acabaria por não comparecer.

Presente a tribunal, o Ministério Público ordenou o prosseguimento do inquérito, já que haverá outras situações envolvendo a arguida.

VCP // JGJ

Lusa/fim

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