Skripal: Londres pede reunião do Conselho de Segurança da ONU

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Porto Canal com Lusa

Nações Unidas, Nova Iorque, 12 abr (Lusa) -- O Reino Unido pediu hoje uma reunião do Conselho de Segurança para discutir as conclusões da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) sobre o agente neurotóxico utilizado para envenenar o ex-espião russo Serguei Skripal.

A reunião deve realizar-se na próxima semana, precisou a missão britânica nas Nações Unidas.

O Governo britânico tinha anunciado horas antes que pediu uma reunião do conselho executivo da OPAQ na próxima quarta-feira, 18 de abril, sobre o caso Skripal.

A OPAQ, organização internacional de controlo do armamento químico, anunciou hoje que as análises feitas por quatro laboratórios a amostras biológicas e ambientais "confirmam as conclusões do Reino Unido relativamente à identidade do químico que foi usado em Salisbury".

No princípio de abril, o laboratório militar britânico de Porton Down identificou a substância como 'novichok', um gás neurotóxico de uso militar desenvolvido na União Soviética nos anos 1970.

Nem o laboratório britânico nem a OPAQ determinaram a origem da substância que, segundo disse hoje o vice-ministro da Indústria e do Comércio russo, Grigory Kalamanov, é impossível de determinar.

Mas, para o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, a origem só pode ser russa: "Não pode haver dúvidas sobre o que foi usado e não há nenhuma explicação alternativa sobre quem foi responsável. Apenas a Rússia tem os meios, o motivo e o histórico", disse Johnson num comunicado divulgado após o anúncio da OPAQ.

Moscovo nega qualquer envolvimento no envenenamento do ex-espião.

Serguei Skripal, e a filha, Yulia, foram encontrados inconscientes a 4 de março em Salisbury, no sul de Inglaterra.

Os Skripal estiveram em estado crítico durante mais de um mês, até que, na semana passada, Yulia recuperou, tendo tido alta na terça-feira, e, já esta semana, Serguei Skripal saiu do estado crítico, mantendo-se hospitalizado.

O caso Skripal provocou uma crise diplomática que se traduziu numa ação coordenada inédita de expulsão de mais de 300 diplomatas russos de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e dois terços dos países membros da União Europeia.

MDR // VM

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