Primeiro-ministro homenageia Forças Armadas nos 100 anos da Batalha de La Lys

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 09 abr (Lusa) -- O primeiro-ministro homenageia hoje os combatentes na Primeira Guerra Mundial, no centenário da Batalha de La Lys, e diz que 100 anos depois Portugal pode contar com as suas Forças Armadas nas missões que lhe são confiadas.

Num artigo publicado hoje no Diário de Notícias, o chefe do Governo, que se encontra em França com o Presidente da República para as evocações dos 100 anos de uma das mais mortíferas batalhas da história militar portuguesa, escreve que "como há 100 anos, Portugal está na linha da frente dos grandes combates em defesa da Europa".

"Hoje, como há 100 anos, fiel à sua histórica matriz universalista e humanista, Portugal tem sabido estar à altura dos mais estimulantes desafios da União Europeia em busca de maior e melhor crescimento, de melhor emprego, de maior coesão e justiça social, de cidadania europeia plena e equilibrada entre direitos e deveres".

Sem especificar os países onde se encontram atualmente tropas nacionais em missões, António Costa reitera que "hoje, como há 100 anos, Portugal pode contar com as suas Forças Armadas, no desempenho de todas as missões que lhe são confiadas."

O primeiro-ministro recorda ainda neste artigo os acontecimentos do dia 09 de abril de 1918 no norte de França, quando as tropas do Corpo Expedicionário Português combatiam do lado dos aliados e foram alvo de um ataque alemão que viria a ditar o fim da participação portuguesa na guerra.

"Um século depois, quero prestar-lhes homenagem, renovadamente, reiteradamente: aos que morreram, sofreram, foram presos, e aos seus familiares e descendentes. Certos que nesta homenagem aos combatentes de La Lys, homenageamos as nossas Forças Armadas e todos quantos, antes e depois, foram chamados a combater ao serviço de Portugal", escreve António Costa.

"Neste dia, há precisamente cem anos, Portugal sofreu uma pesada derrota. Centenas de militares perderam a vida, milhares foram feitos prisioneiros, dos quais muitos viriam a falecer posteriormente, vítimas dos ferimentos ou de doença", recorda o chefe do Executivo.

Lembra também que La Lys marcou o fim da participação de Portugal na Grande Guerra, que envolveu "mais de 100.000 soldados portugueses, repartidos entre África, na defesa nas colónias portuguesas de Angola e Moçambique, e a frente europeia".

Segundo o balanço do primeiro-ministro, "cerca de 8.000 perderam a vida nas trincheiras da Flandres ou nos campos de batalha de África".

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