Governo duplicou verba atribuída ao Festival de Música da Póvoa de Varzim

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Porto Canal / Agências

Póvoa de Varzim, 07 jun (Lusa) -- O Governo duplicou este ano o apoio concedido ao Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, avançou hoje a organização, na conferência de imprensa de apresentação do evento.

O festival receberá, nos próximos quatro anos, uma verba anual do Estado que rondará os 130 mil euros, o que se traduz num "encorajamento para a organização [autarquia e Escola de Música da Póvoa de Varzim] continuar no caminho que tem vindo a seguir", sublinhou o vereador Luís Diamantino.

A 35.ª edição do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim decorre de cinco a 27 de julho e conta ainda com um apoio da Câmara Municipal local de cerca de 53 mil euros, adiantou ainda o vereador.

Em relação ao objetivo deste festival, João Marques, diretor da Escola de Música, explicou que se pretende o "cruzamento de géneros musicais", razão pela qual o programa irá agregar concertos de música antiga e de câmara, assim como fado, a música cigana e as modinhas portuguesas e brasileiras com mais de três séculos.

"Este ano apresentamos um festival de civilizações e, como é variado", será um "êxito, porque vai trazer até à Póvoa de Varzim "todo o tipo de público", frisou João Marques.

O evento começa com a habitual conferência proferida pelo musicólogo Rui Vieira Nery que irá falar sobre Britten, uma conversa integrada nas comemorações do centenário do nascimento do compositor.

Pela Póvoa de Varzim vão ainda passar os agrupamentos "Vox Luminis", os "Quartor Ardeo", os L'Avventura London, assim como os "Gabrielli Consort, o grupo "Resonet" e "Músicos do Tejo".

Nomes como o violoncelista "Pavel Gomziakov", o violinista "Pavel Sporcl", o compositor Pedro Burmester e a fadista Mísia também fazem parte do roteiro deste festival, que se irá apresentar em espaços como o Auditório Municipal local, as igrejas Românica de S. Pedro de Rates, a Matriz e a Lapa e ainda o Museu de Etnografia e História.

João Marques realçou ainda a presença da violoncelista Madalena de Sá e Costa que, no dia 22 de julho, vai falar sobre "a riquíssima vida artística da sua irmã, Helena, que, este ano, também comemora o centenário do seu nascimento".

Além dos concertos, o Festival inclui um programa paralelo com várias atividades onde se incluem exposições, um ciclo de tertúlias, visitas guiadas, escavações e ateliês.

MYV // JGJ

Lusa/fim

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