Autarca pede captação de investimento turístico estrangeiro para o Alto Minho
Porto Canal / Agências
Viana do Castelo, 07 jun (Lusa) - O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, pediu hoje ao Governo que identifique o Alto Minho como um "espaço de oportunidade" na captação de investimentos turísticos estrangeiros.
A posição foi transmitida pelo autarca socialista após se reunir com o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, num encontro em que defendeu como "prioridade" a captação de investimento estrangeiro no setor turístico para a região do Alto Minho.
"É necessário apresentar esta região como um espaço de oportunidade para investimentos no turismo de excelência, seja de lazer, ambiente ou cultural. Foi isso que transmiti ao senhor secretário de Estado", disse, no final da reunião, em Lisboa, José Maria Costa.
Para o autarca de Viana do Castelo é necessário "uma maior e melhor identificação dos potenciais investimentos neste setor", através da "articulação das políticas" do Ministério da Economia e do setor do Turismo com a autarquia, que aprovou um regime de isenções para a instalação de empreendimentos turísticos no concelho.
Neste encontro, o presidente da Câmara pediu ainda uma "maior atenção para a promoção da região a nível nacional e internacional", nomeadamente em territórios como a Galiza e Castela Leão (Espanha) e junto dos países onde existem comunidades portuguesas emigradas.
Nesse sentido, o autarca disse ter confessado ao secretário de Estado "alguma insatisfação" com o trabalho realizado pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, responsável pela promoção turística de uma área que abrange mais de 80 municípios.
O governante foi ainda convidado por José Maria Costa a visitar Viana do Castelo na próxima edição da Romaria d'Agonia, que se realiza entre 16 e 20 de agosto, para conhecer "no local" a candidatura daquela festa à declaração de Interesse Turístico, a qual foi apresentada em abril pelo município e que aguarda decisão.
O objetivo passa por "dar mais um selo de qualidade" à romaria, "certificando a sua história, diversificando os produtos turísticos e criando um novo produto assente em património imaterial".
Segundo números da organização, ao longo dos vários dias de festa passam por Viana do Castelo cerca de 750 mil pessoas e, com esta classificação, a autarquia pretende "valorizar o turismo religioso", através das tradições locais mas também do património construído ao longo de séculos como capelas e igrejas.
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